quarta-feira, 31 de março de 2010

Diário de bordo - Dia 30/03/2010

Bom... Como começar esse diário?
Realmente ontem foi um dia sui generis como a gente costuma dizer no direito.
Antes de começar a falar da reunião do GTU, sinto que tenho que dizer como foi meu dia primeiro.
Desde segunda estou de plantão no meu trabalho, então não tive como frequentar as aulas do curso técnico da ETDUFPA.
Ontem, dia da reunião do GTU, não foi diferente. MUITO trabalho. MUITO trabalho mesmo.
Achava que não ia conseguir nem ir pra reunião. Estava cansado. MUITO cansado.
Cheguei na ETDUFPA esgotado e, sinceramente, desmotivado, triste... Mas, como diz a minha vó: "não se deve reclamar do que se faz por gosto". Já que eu já estava lá, pedi a Deus que me desse forças pra participar do GTU e Ele me atendeu.
No começo da reunião eu ainda estava um pouco desnorteado, desmotivado, cansado e BASTANTE tenso. Não estava conseguindo me concentrar, nem encontrar um foco, porém, quando fizemos o primeiro exercício as coisas começaram a mudar!
Mais uma vez houve a separação da sala em dois circulos.
Foram distribuídos alguns números pros que estavam presentes (fiquei com o nº 4).
Fizemos exercícios de respiração/concentração (foi interessante perceber como é a minha respiração! desde que começaram as aulas - curso técnico - tenho dado especial atenção a minha respiração. primeiro: descobri que respirava errado!; segundo: começei a me policiar para manter a postura correta; terceiro: passei a fazer exercícios para respirar pelo diafragma; quarto: tenho feito um esforço descomunal para manter a concentração durante o processo - ontem, pela primeira vez, consegui me concentrar, mantendo o foco, a postura e a prontidão), onde alguns tinham que ficar em fila indiana, bem proximos uns dos outros, e respirar, sendo que todos tinham que sentir a respiração do proximo, enquanto que alguns ficavam de fora dessa grande fila indiana, também respirando, entretanto, nos intervalos da respiração dos que estavam na fila e emitindo, primeiro, um chiado, e depois, qualquer som.
Depois, o outro exercício, que foi, na minha opinião, o melhor da noite, foi o de criar uma tensão no corpo que nem o exercício da quinta passada, porém, dessa vez, tivemos que retratar o nosso dia inteiro até a chegada no GTU em câmera super lenta, começando pelo acordar (estávamos deitados no chão). Foi lido um poema e alguem estava tocando violão (não sei que é pq não consegui ver, já que tava me concentrando no trabalho). Bem devagar, mas bem devagar mesmo, começamos o exercício. Perfeito. Concentração. Descoberta. Novos movimentos. Fazíamos os movimentos bem devagar. A concentração exigida era enorme, o que foi ótimo, já que pude voltar minha atenção pro exercício. O melhor mesmo foi descobrir meu próprio corpo. A cada novo exercício, descubro mais sobre o meu corpo. Percebi também que a minha tensão se concentra no meu pescoço, ombros e braços. Ao final desse exercício tivemos que andar pro centro da sala, e, num abraço gigante nos tornamos um! Foi uma experiência interessantíssima! Além de descobrir meu corpo ainda pude descobrir sobre o corpo dos outros que estavam proximos a mim. Os cheiros, cabelos, peles, musculos etc... Sem pudor nenhum! Pelo menos da minha parte e dos que estavam próximos a mim. Do que estava na minha frente e da que estava atrás de mim, pude sentir cada milímetro de seus corpos e tenho certeza que eles sentiram cada milímetro do meu! Mãos por todas as partes. Devo admitir que fiquei excitado em dados momentos e lá foi necessário mais concentração no exercício pra apagar o fogo! Sem falar que a tensão nesse ponto aumentou bastante, mas não por muito tempo. Quando passou a excitação, fiquei relaxado novamente!. Para encerrar esse exercício, abraços a mais abraços! Pra mim que estava precisando de um abraço foi um prato cheio!
Depois, o exercício foi o de imitar o movimento de uma maquina, sendo que ao mesmo tempo que cada um ia fazer um movimento, teríamos que nos encaixar nos movimentos já existentes.
No geral, percebi que ao mesmo tempo que eu faço parte de um todo, o todo faz parte de mim! Isso ficou bem expresso ontem!!!!
Devo dizer que estou mais e mais empolgado.
Semana que vem devemos levar um guarda-chuva, que será o nosso objeto a partir de então e onde deveremos "colocar nossa marca" (achei bastante interessante isso e já tenho várias idéias pras aulas que virão) de acordo com cada experiência vivida no GTU se bem que eu vou colocar um pouco da minha vida nele tbm!
The endeeeeeeeeeeeeeeee por hj













...Continua... Só na terça que vem, mas continua!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Diário de bordo - Dia 25/03/2010

Ontem, dia 25/03/2010, aconteceu o segundo encontro do GTU.
O número de pessoas dessa vez foi inferior ao do primeiro dia, o que já era esperado, pelo menos por mim, mas ainda assim tinha muita gente e nesse encontro a sala era menor que a do primeiro dia, ou seja: sensação de sardinha em lata de novo...
Ontem teve menos bate-papo, o que foi excelente já que partimos direto pros exercícios.
Com a sala dividida em dois círculos, um interno e outro externo, do qual eu fazia parte e que tinha mais gente, começamos com um alongamento super relaxante, passando por um alongamento imitando um cachorro (muito legal esse!), depois um outro alongamento de braços cruzados com os das pessoas que estavam dos nossos lados (o que quase não foi possível de realizar no circulo que eu estava, por causa do grande número de pessoas e o escasso espaço) e depois um exercício meio que rítmico (devíamos ficar nos movimentando no rítmo das batidas da percussão) primeiro pra roda de dentro e depois pra minha roda (nesse exercício tinhamos que sair do nosso lugar caso a pessoa que estivesse andando, viesse em sua direção, mas deveriamos percerber a trajetória da pessoa pelo olhar dela, e, por consequencia deveríamos sair já olhando pra pessoa que substituiríamos na roda - sou prolixo - admito!).
Mais um exercício (o melhor da noite pra mim) foi um que deveríamos criar uma tensão no corpo e expandi-la ao máximo que pudéssemos, ate que, numa batida forte na percussão, deveríamos relaxar ao máximo!
Ao final, um jogo proposto pelo Ives onde tínhamos que andar na sala ao rítmo da percussão, sendo que uma batida mais forte significava "PARE" e duas significava "ANDE". Inicialmente, andávamos sozinhos de acordo com o rítmo das batidas e com as ordens do Ives (tipo: andem com o maior passo que conseguirem, ou então com o menor, ou rápido, ou devagar), após, andávamos em duplas seguindo as mesmas diretrizes, depois em quartetos e assim por diante, até que todos estavam andando juntos.
The endeeeeeeeeeeeee por hora...













...Continua...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Diário de bordo - Dia 23/03/2010

Ontem, dia 23/03/2010, começaram os ensaios do grupo de teatro universitário.
O primeiro ensaio se deu na sala de corpo situada no teatro Paulo Barradas e contou com a presença das Profªs Wlad e Olinda (só no começo, discorrendo sobre como seriam os ensaios e algumas propostas), da equipe ganhadora da disputa para direção dos espetáculos, que, no caso da turma noturna, foi a equipe do Ives (um grande amigo do grupo Shogun!) e, lógico, dos inscritos, que, numa rápida lembrança de como estava a sala, deveriam somar, pelo menos, umas 70 pessoas.
Inicialmente, a Profª Wlad teceu algumas considerações acerca do grupo e das propostas para esse ano, informando, inclusive, que o período de ensaio vai do mês de março, até, provavelmente, o mês de outubro, bem como que esse ano a proposta principal é que sejam dois espetáculos a serem produzidos para o GTU (grupo de teatro universitário), e ainda, sobre a quantidade de faltas para ser excluido do grupo (4 faltas).
Após, como a sala estava super lotada (e quente, diga-se de passagem, fazendo com que eu me sentisse uma sardinha enlatada perto de uma fogueira!), a mesma foi dividida em quatro circulos, onde as pessoas componentes desses circulos fariam suas apresentações (nomes) sendo que de uma forma mais divertida (usando o corpo e etc...).
Terminada a parte de apresentação, começaram os exercícios corporais: Andamos pela sala ao rítmo da percussão (não faço nem idéia acerca do nome do instrumento e por isso chutei qualquer um), variando as passadas de acordo com o rítmo (teve momentos que a gente praticamente corria e momentos em que a gente andava como se estivesse na lua); Pulamos; Deitamos; Imitamos uma cadeira apaixonada, um helicoptero triste e uma caneta sem tinta (foi bem legal! deu pla explorar bem o corpo e a representação desses objetos); Ficamos de olhos fechados ao som da percussão e depois começamos a "descobrir" nossos corpos (agimos como bem entendemos - foi muito bom também, principalmente pq me senti super leve e relaxado - parecia que todo o estresse do dia tinha se acabado).
Depois, mais um bate papo, com o Ives, que apresentou a equipe e falou que teriamos que escrever esse diário de bordo e, por fim, a frequencia.
The endeeeeeeeeeeee...













...Continua...