sexta-feira, 30 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 29 de abril de 2010

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 27 de abril de 2010

Reunião do GTU ontem, a meu ver, foi menos produtiva que as anteriores. Todavia, no contexto e na confiança que eu tenho nos diretores, acredito que a reunião de ontem não foi como foi, por acaso. Arrisco em dizer que foi até necessária a reunião da forma como foi feita ontem.
Iniciamos com um jogo/aquecimento/alongamento, porém dessa vez usando o guarda-chuva, o que foi deveras interessante. Saber que tal instrimento pode significar um prolongamento do meu corpo, assim como as milhões de maneiras que eu posso usá-lo é, de certa forma, encantador/assustador (assustador pelo fato de sermos moldados pela sociedade a agir de uma certa forma e a usar os instrumentos criados pelo homem unicamente pra suposta função para qual foram criados - hoje em dia eu vejo o quão banal, por causa dessa influência, as coisas estão ficando, tanto em relação à objetos, como em relação a própria conduta humana, pois o que antes era chocante, hoje é banal e ninguém mais dá a devida importância).
Mais uma vez as cenas (escola, igreja, jantar e trabalho)... Sendo que dessa vez a condução foi diferente. Quem teve a oportunidade de apresentar a cena novamente teria que escolher somente três movimentos para compor a mesma, devendo, ao final de tais movimentos, repetí-los. Somente os grupos da igreja e da escola conseguiram apresentar por causa do tempo e por causa da demora do primeiro grupo (igreja).
Destaque para a integrante do grupo da escola chamada Krishna (não faço nem idéia de como se escreve o nome da garota!) que conseguiu, a meu ver, escolher três movimentos e conduzí-los maestralmente.
Após as cenas, um bate-papo dos dirigentes conosco, onde foi questionado pelo Ives acerca de como está sendo (pra nós, integrantes) trabalhar com esse grande número de pessoas.
A maioria concordou que é um desafio trabalhar com tanta gente, mas tal desafio é gratificante eis que é um gigantesco aprendizado para todos. A maioria concordou também, que não deve haver a divisão do grupo GTU por causa do número de pessoas.
No final, um forte abraço entre todos e exibição da camisa do GTU (pelo que eu consegui escutar).

Momento Malva.
Encarnando Paola Bracho:
Tem gente no GTU (tanto diretores, quanto atores) que está numa pressa absurda pra que seja montado logo o espetáculo e não aceita os jogos/exercícios/trabalhos que estão sendo propostos e feitos durante as reuniões. Me pergunto o por que dessa pressa toda?
Além do mais, essa meia dúzia de gatos pingados que se acham as personificações de Stanislavski, Brecht, Boal, Grotowski e cia, só porque já participaram de um ou dois espetáculos na cidade, não fazem absolutamente porra nenhuma pra ajudar o grupo e perdem uma parte enorme do escasso tempo que o GTU tem, para ficar fazendo intrigas e criticando a direção.
Isso ta dando no saco... Quando eu virar Soraia Montenegro a coisa não vai prestar.

Voltando ao estado normal.
Estou gostando bastante de trabalhar com o grupo todo. Admito que é desafiador dada a grande quantidade de integrantes, porém, isso, por si só, não é um empecilho, mas sim uma motivação.
Digo, agora, que o meu maior obstáculo é justamente os que se acham o próprio Paulo Autran, e que ficam, como dito supra, criando nichos dentro do GTU e criticando os não só os diretores, mas também os que estão começando agora, como é o meu caso. Sei que não devo ligar pra isso, mas estamos falando de "mercado de trabalho" e me sinto intimidado com os que já "sabem" fazer. Sinto que em grande parte não consigo me entregar completamente ao GTU por causa disso. O que já não ocorre nas aulas do Curso Técnico, onde eu já praticamente comecei a me doar de corpo e alma, não só pelo que eu já fiz nesse curto espaço de tempo (dois meses), mas principalmente pelo que eu estou disposto a fazer.

Minha latinha está customizada!
Não teve frase pra semana que vem.
Não consegui responder a chamada, pois nessa hora eu estava calçando o meu tenis para correr pra minha pós-graduação e a sala estava parecendo o ver-o-peso de tanto barulho, de modo que não consegui ouvir meu nome ser chamado. (Ives, por favor, dá um jeito nisso pra mim?).

The ende....













...Continua...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 22 de abril de 2010 (Niver da Terra Brasilis)

Chuva,
chuva,
chuva,
chuva,
chuva,
raios e trovões,
atraso,
dor de cabeça,
dores no corpo,
garganta fechando,
pequena febre,
moleza...
exercício de aquecimento sob comando do Haroldo (desculpem, mas sinceramente odiei)
mais uma vez as cenas...
não consegui ficar até o final, pois minha cabeça parecia que ia explodir...
frase que não tem mais sentido ou está em desuso: "Até mais ver"
levei o guarda-chuva, a latinha e o pano...
não tinha feijão, mas coloquei meus pacotinhos de grafite e o anel da lata dentro dela (fez um som legal!)
the ende...













...Garganta ainda ferrada e a febre ainda persiste...














...Continua...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 20 de abril de 2010

As coisas parecem estar melhorando comigo.
Reunião do GTU muito interessante.
Música,
Melodia,
Ritimo,
Sons,
Vozes,
Barulhos,
Duas palmas,
Tês batidas no chão,
Uma palma,
Uma batida com a latinha no chão,
Mistura,
Sintonia,
Concentração,
Muita concentração,
Respiração,
Diafragma trabalhando,
Boca aberta com a cabeça virada pra cima,
Ar entrando sem nenhuma dificuldade,
Atenção nas batidas,
Corpo dolorido dos exercícios...
Frase com algo que não tenha mais sentido ou não seja mais usado...
Até a proxima...
Fase difícil que vai demorar pra acabar...
The ende...














...Continua...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 15 de abril de 2010

Ainda sem muita cabeça pra escrever...
Pensamentos...
Alegria,
Tristeza,
Rancor,
Ódio,
Amor,
Carinho,
Ternura,
Compaixão,
Dúvidas,
Concentração,
Vida,
Morte,
Decepção,
Realização,
COTIDIANO...
Fugir dele...
Megulhar de cabeça...
Ouvir,
Ouvir,
Ouvir,
Ouvir mais um pouco,
Ouvir mais ainda,
Concentração novamente,
Foco,
Muito foco...
Rítimo...
Palavras...
Um elogio que fez valer a noite e me fez pensar que a decisão que eu tomei não foi por demais absruda.
Guarda-chuva?
Falar ou não falar?
Melhor não falar...
E tudo terminou com um ótimo abraço...
Um sincero e carinhoso abraço!
The ende...













...Continua...














...Ainda preciso de ajuda...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Diário de bordo - Dia 13 de abril de 2010

Tem sido muito dificil pra mim escrever sobre qualquer coisa esses dias...
Tem muita coisa acontecendo na minha vida...
Tive de fazer a escolha mais difícil até agora... (Ives, quando leres, lembra da nossa conversa que aconteceu um pouco antes de começarem as aulas do curso técnico... chegou o momento de fazer aquela escolha que eu te falei que teria que fazer e que voce também fez...)
Fiz minha escolha... To com medo... Sinceramente, estou com muito medo...
No que diz respeito ao encontro do GTU de ontem tenho a dizer, primeiramente, que cheguei atrasado então não pude pegar o que foi feito logo no início.
Ontem a equipe de dramaturgia "assumiu" o grupo.
Alguns exercícios, que sinceramente não estou com cabeça pra teçer comentários à respeito por causa o turbilhão que está sendo minha vida.
A única coisa que eu posso dizer, com certeza, é que naquela 1h e 30min de encontro eu pude sair do meu mundo e me entregar ao que estava sendo proposto.
Foram 90 min em que eu pude esquecer tudo que está acontecendo comigo...
Um certo amigo me disse: Foi legal te ver no GTU hoje. Voce de fato estava lá e estava entregue ao grupo. Sua cena foi linda...
Esqueci o guarda-chuva no carro...
The ende.













...Continua...













...Preciso de ajuda...

Diário de bordo - Dia 08 de abril de 2010

...














sem comentários...













Nesse dia não estava bem e não consegui prestar muita atenção nos exercícios

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 06 de abril de 2010

Depois de um longo e tenebroso inverno (uma semana!) ontem teve mais uma reunião do GTU.
Como sempre, a experiência foi gratificante! Novamente pude conhecer um pouco mais sobre meu corpo, os pontos de maior tensão, a elasticidade, minha capacidade vocal, meu poder de concentração etc...
Abrindo um parêntese aqui, tenho que as reuniões tem me ajudado a relaxar. Tem sido um momento onde eu consigo colocar pra fora tudo que eu estou sentido e tudo que foi acumulado durante o dia...
Começamos as atividades, mais uma vez, com as famosas rodas (um interna, menor, e outra externa, maior).
Um bom alongamento/aquecimento/relaxamento, para que depois fossem iniciados os exercícios/jogos.
O primeiro deles, tivemos que "andar" para o centro da roda fazendo todo o tipo de movimento e tentando usar todas as partes do nosso corpo. Descobri que posso fazer cada movimento maneiro com o meu corpo.
Ao chegar ao centro, parávamos e esperávamos por um instante para que o corpo ficasse totalmente parado, e depois tínhamos que voltar para a posição inicial, mais um vez nos movimentando tresloucadamente!
Depois nos deitamos na posição fetal e, literalmente, tínhamos que agir como bebês nas diversas fases do desenvolvimento humano.
Exercício extremamente interessante e de certa forma desafiador. Em dados momentos me senti como um bebê mesmo. Aprendendo a engatinhar, a dar os primeiros passinhos, a mamar, a chorar, a ficar com fome, a brincar, tudo da forma mais pura e inocente. Interessante perceber também como essa inocência vai sendo perdida aos poucos, a cada estágio da vida, até que quando chegamos na fase adulta, as ações de todos na sala refletiam, não uma seriedade, mas sim um desânimo, como se a vida fosse desgostosa.
O exercício seguinte foi exatamente assim: "Eu fiz uma fogueirinha... esperando meu amor..." (acho que é assim a música!). Isso mesmo! Quadrilha!!!!!!!!!!!!!!
Nessas alturas do campeonato o estresse ja tinha ido pelo ralo e a tensão ja tinha sumido. Era só diversão (apesar de saber da importância e seriedade do exercício) e, novamente, movimentos completamente tresloucados!
Uma garota que estava do meu lado infelizmente se machucou e não teve como continuar o exercício.
O último exercício da noite foi o de mímica (sala dividida em grupos) "duelada".
Os desafiantes tinham que dizer: "Somos marinheiros que viemos do além mar"
Os desafiados retrucavam: "O que vieram fazer?"
Respostas dos desafiantes: "Viemos combater"
E os desafiados por sua vez: "Então combatam que eu quero ver"
(acho que era mais ou menos isso!)
Meu grupo ficou com o tema "Incêndio na floresta".
Simulamos de fato uma floresta pegando fogo, com animais assustados fungindo, arvores caindo e até bombeiros tentando apagar o fogo.
O outro grupo não acertou, porém, uma das integrantes do nosso grupo se assustou com uma das palavras que foram ditas na tentativa de advinhar o que estávamos fazendo e acabou correndo para a "zona segura" (estilo a da brincadeira "cemitério") fazendo com que todo o grupo fosse obrigado a correr e dando o ponto pro grupo rival.
No caso do grupo rival ao meu, nós acertamos a mímica deles, só que não conseguimos colar ninguém, porque foi tudo muito rápido e nós não estávamos tão alertas.
Alertas...
Acredito que era isso que eo exercício queria passar.
Devemos estar alertas, sempre, não só pra decodificar as informações que nos estão sendo passadas, como também para agir a qualquer instante e em qualquer circunstância ou situação, bem como para retrucar caso exista alguma ação direcionada a nós mesmos...
Acredito que essa foi a grande sacada desse exercício, mas posso estar enganado...
Quanto ao guarda-chuva, poucos foram os que levaram e menos ainda foram os que já haviam feito alguma intervenção neles.
No meu caso, levei um guarda-chuva bem gay!
Era azul, com uns desenhos.
Vasculhando o baú lá de casa, encontrei uma lapela da minha antiga farda do colégio (Rêgo Barros), que tinha meu nome escrito. Na hora veio a idéia de colocar aquela lapela no guarda-chuva! (e assim o fiz).
A lapela!
Nossa!
Coloquei no guarda-chuva, porque foi exatamente na época do colégio que surgiu a vontade de fazer teatro.
Coloquei pra lembrar que esse desejo não é de agora e nem foi consumido nesses longos anos em que não pude começar essa empreitada.
Outra coisa que eu coloquei foi uma fita envolvendo o cabo do guarda-chuva, simbolizando o "abraço" que aconteceu na última reunião, onde todos fomos pro centro da sala num gigante "abraço" de descobrimento.
Coloquei ainda, um sorriso pendurado, simbolizando a minha felicidade de estar no GTU e um peão, também pendurado, por causa do exercício que eu tinha feito, também na última aula, onde eu ficava andando pela sala que nem um peão.
Acho que por hoje é só, mesmo pq o meu momento de vadiagem malemolente já tá acabando!
Beijosmeliguem
The endeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee






















...continua...