quarta-feira, 7 de abril de 2010

Diário de Bordo - Dia 06 de abril de 2010

Depois de um longo e tenebroso inverno (uma semana!) ontem teve mais uma reunião do GTU.
Como sempre, a experiência foi gratificante! Novamente pude conhecer um pouco mais sobre meu corpo, os pontos de maior tensão, a elasticidade, minha capacidade vocal, meu poder de concentração etc...
Abrindo um parêntese aqui, tenho que as reuniões tem me ajudado a relaxar. Tem sido um momento onde eu consigo colocar pra fora tudo que eu estou sentido e tudo que foi acumulado durante o dia...
Começamos as atividades, mais uma vez, com as famosas rodas (um interna, menor, e outra externa, maior).
Um bom alongamento/aquecimento/relaxamento, para que depois fossem iniciados os exercícios/jogos.
O primeiro deles, tivemos que "andar" para o centro da roda fazendo todo o tipo de movimento e tentando usar todas as partes do nosso corpo. Descobri que posso fazer cada movimento maneiro com o meu corpo.
Ao chegar ao centro, parávamos e esperávamos por um instante para que o corpo ficasse totalmente parado, e depois tínhamos que voltar para a posição inicial, mais um vez nos movimentando tresloucadamente!
Depois nos deitamos na posição fetal e, literalmente, tínhamos que agir como bebês nas diversas fases do desenvolvimento humano.
Exercício extremamente interessante e de certa forma desafiador. Em dados momentos me senti como um bebê mesmo. Aprendendo a engatinhar, a dar os primeiros passinhos, a mamar, a chorar, a ficar com fome, a brincar, tudo da forma mais pura e inocente. Interessante perceber também como essa inocência vai sendo perdida aos poucos, a cada estágio da vida, até que quando chegamos na fase adulta, as ações de todos na sala refletiam, não uma seriedade, mas sim um desânimo, como se a vida fosse desgostosa.
O exercício seguinte foi exatamente assim: "Eu fiz uma fogueirinha... esperando meu amor..." (acho que é assim a música!). Isso mesmo! Quadrilha!!!!!!!!!!!!!!
Nessas alturas do campeonato o estresse ja tinha ido pelo ralo e a tensão ja tinha sumido. Era só diversão (apesar de saber da importância e seriedade do exercício) e, novamente, movimentos completamente tresloucados!
Uma garota que estava do meu lado infelizmente se machucou e não teve como continuar o exercício.
O último exercício da noite foi o de mímica (sala dividida em grupos) "duelada".
Os desafiantes tinham que dizer: "Somos marinheiros que viemos do além mar"
Os desafiados retrucavam: "O que vieram fazer?"
Respostas dos desafiantes: "Viemos combater"
E os desafiados por sua vez: "Então combatam que eu quero ver"
(acho que era mais ou menos isso!)
Meu grupo ficou com o tema "Incêndio na floresta".
Simulamos de fato uma floresta pegando fogo, com animais assustados fungindo, arvores caindo e até bombeiros tentando apagar o fogo.
O outro grupo não acertou, porém, uma das integrantes do nosso grupo se assustou com uma das palavras que foram ditas na tentativa de advinhar o que estávamos fazendo e acabou correndo para a "zona segura" (estilo a da brincadeira "cemitério") fazendo com que todo o grupo fosse obrigado a correr e dando o ponto pro grupo rival.
No caso do grupo rival ao meu, nós acertamos a mímica deles, só que não conseguimos colar ninguém, porque foi tudo muito rápido e nós não estávamos tão alertas.
Alertas...
Acredito que era isso que eo exercício queria passar.
Devemos estar alertas, sempre, não só pra decodificar as informações que nos estão sendo passadas, como também para agir a qualquer instante e em qualquer circunstância ou situação, bem como para retrucar caso exista alguma ação direcionada a nós mesmos...
Acredito que essa foi a grande sacada desse exercício, mas posso estar enganado...
Quanto ao guarda-chuva, poucos foram os que levaram e menos ainda foram os que já haviam feito alguma intervenção neles.
No meu caso, levei um guarda-chuva bem gay!
Era azul, com uns desenhos.
Vasculhando o baú lá de casa, encontrei uma lapela da minha antiga farda do colégio (Rêgo Barros), que tinha meu nome escrito. Na hora veio a idéia de colocar aquela lapela no guarda-chuva! (e assim o fiz).
A lapela!
Nossa!
Coloquei no guarda-chuva, porque foi exatamente na época do colégio que surgiu a vontade de fazer teatro.
Coloquei pra lembrar que esse desejo não é de agora e nem foi consumido nesses longos anos em que não pude começar essa empreitada.
Outra coisa que eu coloquei foi uma fita envolvendo o cabo do guarda-chuva, simbolizando o "abraço" que aconteceu na última reunião, onde todos fomos pro centro da sala num gigante "abraço" de descobrimento.
Coloquei ainda, um sorriso pendurado, simbolizando a minha felicidade de estar no GTU e um peão, também pendurado, por causa do exercício que eu tinha feito, também na última aula, onde eu ficava andando pela sala que nem um peão.
Acho que por hoje é só, mesmo pq o meu momento de vadiagem malemolente já tá acabando!
Beijosmeliguem
The endeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee






















...continua...

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