quinta-feira, 10 de junho de 2010

The Endless...


 
Eles são seres que não são deuses, que existiam antes da humanidade sonhar com deuses e existirão depois que o último deus estiver morto.
Os 7 perpétuos são deuses entidades além, responsáveis pelo ordenamento da realidade conhecida. Só sua existência mantém coeso o universo físico e todos os seres vivos.

São eles: Destino, Morte, Sonho, Destruição, as gêmeas Desejo e Desespero e Delírio, que é a mais nova e que um dia já foi Deleite.
São sete seres que existem, por que, no fundo de nossos corações, sabemos que eles existem.
Eles são a personificação das forças primárias e essenciais que fazem parte de todo ser.



Destino:
Destino é o mais velho dos Perpétuos.
Ele se veste com um manto monástico e é o mais alto de todos os perpétuos. Destino não projeta sombra nem deixa marcas de pegadas. Destino é acorrentado a um livro onde estão escritas todas as coisas, tanto as que já aconteceram, quanto as que ainda estão por acontecer.
Quando só existia a escuridão, antes que a luz surgisse, Destino nasceu e começou a escrever em seu livro.

Em seu reino particular Destino costuma passear por um jardim, onde, sempre no ponto em que ele se encontra, podem ser vistas várias trilhas por onde ele poderá seguir, mas sempre apenas uma por onde ele veio.



Morte:
É a segunda irmã mais velha dos Perpétuos sendo mais nova apenas que Destino. Morte se encontra com cada ser vivente duas vezes em sua vida: no nascimento, e na morte. Ela está fadada a ser o último ser a existir.

Uma vez a cada cem anos ela passa um dia como mortal ao fim do qual ela inevitavelmente morre, para ter melhor compreensão da sua missão.
Morte parece sempre ser o perpétuo mais otimista e bem humorado  ao contrário de seu irmão mais novo, Sonho, sempre mórbido e melancólico. Ela sempre se veste com roupas góticas e carrega um colar na forma de Ankh, ironicamente o símbolo egípcio da vida. Tem cabelos negros, e pele muito pálida (essa última é característica comum a todos os perpétuos).



Sonho:
É o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos) e sua interação com o universo, os homens e outras criaturas.
Sonho é um herói nobre, trágico, no estilo tradicional dos heróis da tragédia grega. Às vezes parece insensível, outras meditativo ou irado, mas invariavelmente melancólico. Já seu lado mais racional está sempre ciente de suas responsabilidades, tanto para com as pessoas comuns, quanto para aqueles de suas terras. Compartilha de uma ligação recíproca de dependência e de confiança com sua irmã mais velha, a Morte. Apesar de obscuro, talvez por ter de conviver com a imaginação e os desejos reprimidos de todos os seres vivos que libertam suas mentes em seu reino, ele se esforça vigorosamente em compreender sua própria natureza e a dos outros perpétuos.
De modo geral, Sandman aparece para cada pessoa como o aspecto mais nobre de sua raça. Como personagem, Sonho é extremamente pálido, tem cabelos negros e se veste geralmente apenas com uma peça de tecido preto enrolada ao corpo.
As mentes de todos os seres vivos estão ligadas ao reino de Morpheus, o Sonhar. É para lá que vão as almas de todos os que dormem e onde são guardadas lembranças e pensamentos da hora do sono. O Sonhar guarda também o mundo imaginário de cada sonhador, várias realidades alternativas e seres imaginários se escondem lá. Sua biblioteca abriga bilhões de livros que nunca foram escritos. Toda a sanidade mental dos seres depende da boa administração desse reino (já que a realidade física do universo e mental dos seres também depende de nada "vazar" de lá para cá)e Sandman executa suas funções de maneira magistral. No sonhar vivem, por exemplo, Caim e Abel. Segundo o próprio Sandman, os deuses são gerados no Sonhar, nascendo como sonhos, e só então assumindo seu papel como divindades.




Destruição:
Extrovertido, está sempre tentando alegrar a todos (o que é exatamente o contrário que se esperaria dele) e com certeza é o mais inocente e otimista, sempre esperando que o bem prevaleça.

Por ordem de nascimento, é o irmão do meio entre os Perpétuos.
É um dos mais poderosos Perpétuos pelo fato de ser imune a qualquer tipo de poder e também por ter a capacidade de destruir qualquer ser.
E ele abandonou suas funções...



Desejo:
É irmão gêmeo de Desespero. Desejo é o mais lascivo e supérfluo dos perpétuos, sempre centrado na auto-satisfação. Seu símbolo na galeria dos outros Perpétuos é um coração de vidro.

Desejo não tem sexo definido, as vezes personificando uma mulher e outras um homem, mas sempre de uma beleza extrema e irreprodutível. Ele exala um odor sutil de pêssegos e sempre projeta duas sombras. Sua pele é pálida - característica comum a todos os perpétuos. Ela está sempre sorrindo cinicamente e fuma muito.
Desejo é o Perpétuo mais cruel e é obcecado em interferir nos assuntos de seus parentes mais velhos, principalmente Sonho.
O reino de Desejo, chamado Limiar é uma estátua colossal com as feições do corpo que estiver usando naquele momento. Este corpo é como uma cidade, e Desejo habita seu coração.
É improvável que qualquer retrato consiga fazer jus a Desejo, pois vê-la (ou vê-lo) seria o mesmo que amá-lo (ou amá-la) - apaixonadamente, dolorosamente, até a exclusão de tudo o mais.

Desejo exala um perfume quase subliminar de pêssegos no verão e projeta duas sombras: uma negra
e de nítidos contornos; a outra sempre ondulante, como neblina no calor.
Desejo sorri em breves lampejos, da mesma forma que o brilho do Sol reluz no gume de uma faca. E há muito, muito mais do gume de uma faca na essência de Desejo.
Jamais a(o) possuída(o), sempre o(a) possuidor(a), com pele tão pálida quanto fumaça, e olhos aguçados como vinho.
Desejo é tudo o que você sempre quis.
Quem quer que seja você.
O que quer que seja você.
Tudo.



Desespero:
Ela é a irmã gêmea de Desejo, apesar de ter uma aparência completamente diferente da dele/dela.
Desespero é muito gorda, tem a pele pálida e escamada e cabelos negros curtos. Ela não usa roupas. Na mão esquerda usa um anel com um gancho engastado, que usa para rasgar a própria pele. Esse é também seu símbolo na galeria dos outros Perpétuos. Seu reino é um espaço cinzento, envolto em névoa branca na qual flutuam incontáveis espelhos. Cada um desses espelhos é idêntico a um espelho que existe na Terra: Desespero os usa para observar as pessoas desesperadas.

Às vezes Desespero age em conjunto com Desejo, quando ambos tramam contra um Perpétuo mais velho. No entanto, ela parece ser mais próximo dos outros Perpétuos do que ele/ela, sendo que as vezes parece ter algum carinho por Delírio e sentir saudades de Destruição. Não fala muito, e parece conseqüentemente bruta, mas durante seu discurso no despertar de Sonho revela sua simpatia e sentimentos por ele.
Porém, essa é a segunda versão da Desespero...



Delírio:
Ela é a mais jovem dos Perpétuos.
Geralmente, Delírio (ou Delirium) é baixa e magra, mas sua aparência muda constantemente, e a forma e contorno de sua sombra não têm necessariamente relação com a do corpo que esteja usando. Diz-se que ela cheira a suor, vinho azedo, noites tardias e couro velho. Ela tem um olho azul e o outro verde, salpicado de estrelas, e desta forma vê o mundo de sua própria e única visão.

Seu reino — cada um dos Perpétuos molda seu domínio de acordo com sua personalidade —, é caótico, um amontoado de cores e formas estranhas que muda o tempo todo, e contém a inscrição Tempus Frangit (em latim, O Tempo Quebra, uma referência ao famoso Tempus Fugit, O Tempo Voa). Seres humanos podem visitar seu reino com alguma facilidade, mas não lhes é possível compreender ou relatar totalmente o que lá encontram.
Um dia, Delírio também foi Deleite. Não se sabe porque, como ou quando isto aconteceu.
Ela cheira a suor, vinho azedo, noites tardias e couro velho.
Seu reino é próximo, e pode ser facilmente visitado. As mentes humanas, porém, não foram feitas para compreender seu domínio, e os poucos que viajaram até ele conseguiram relatar apenas fragmentos perdidos.
Sua aparência, um amontoado de idéias vestidas no semblante da carne, é a mais variável de todos os Perpétuos. A forma e o contorno de sua sombra não têm relação com a de nenhum corpo que esteja usando. Ela é tangível como veludo gasto. Delírio tende a se tornar borboletas ou peixes dourados, agora e sempre.
A grande frustração de Delírio é saber que, apesar de ser mais velha que as estrelas e mais antiga que os deuses, ela continua sendo, eternamente, a mais jovem da família, pois os Perpétuos não medem tempo como nós nem vêem mundos através de olhos mortais.
Um dia, Delírio também foi Deleite. E, embora isso tenha sido há muito tempo, ainda hoje seus olhos têm matizes diferentes: um é verde-esmeralda bem vivo, salpicado de pontos prateados; o outro é do mesmo azul que esconde sangue dentro de veias mortais. Ela vê o mundo de seu própria e única visão.
Os Perpétuos acreditam que apenas Delírio sabe porquê ela mudou.




"Quando a primeira coisa viva existiu, eu estava lá esperando... Quando a última coisa viva morrer, meu trabalho estará terminado... Então, eu colocarei as cadeiras sobre as mesas, apagarei as luzes, e fecharei as portas do universo, enquanto o deixo para trás...", Morte, para seu irmão Sonho.




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