domingo, 30 de maio de 2010
Morummmmmmm
Zélia e Zumira zangaram com Zeneide, porque Sandra salpicava salsa na salada de Sônia, enquanto Santinha suspirava, suando, sobre sua sensível sorte, ná hora em que Zezé, Zuzu e Zé chegavam do zoológico, trazendo os copos caros que Catarina havia comprado, juntamente com Câmara Couto que comprou na confeitaria coisas como: cajus, cocos, cuscuz e canjica de custo caro, tudo para manter um ninho de magagafos que tinha seis magagafinhos.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Both Sides Now
Pra quem não sabe, "Both Sides Now" é o nome de uma música de uma cantora canadense chamada Joni Mitchell, que, na minha singela opinião, foi, e continua sendo, a maior cantora que esse mundo já teve.
Joni Mitchell fez um enorme sucesso entre as decadas de 60 e 80 e seu estilo é o Folk.
Via de regra suas músicas contam apenas com o seu violão ou piano e a sua voz super aguda!
O melhor da Joni Mitchell são as suas músicas, as quais em sua maioria são composta por ela mesma.
Até hoje não vi uma música que não tivesse um conteúdo, uma alma, um significado.
O album "Blue", lançado em 1971, foi o melhor album dela na minha opinião (e melhor album que eu já ouvi até hoje de qualquer cantor), pois praticamente todas as músicas me tocaram de alguma forma.
Particamente todas as músicas dela são assim.
"Both Sides Now", lançada em 1969, no almbum "Clouds" é um tapa na minha cara toda vez que a escuto.
Fala sobre a vida, amor aprendizado...
Fala que apesar de termos visto a vida de dois lados, ainda não sabemos o que a vida...
Assim como o amor...
Fala de mudanças e tudo mais...
Pra quem se interessar vou colocar a letra
Both Sides, Now - Joni Mitchell
Rows and flows of angel hair
And ice cream castles in the air
And feather canyons everywhere
I've looked at clouds that way
But now they only block the sun
They rain and snow on everyone
So many things I would have done
But clouds got in my way
I've looked at clouds from both sides now
From up and down, and still somehow
It's cloud illusions i recall
I really don't know clouds at all
Moons and junes and Ferri wheels
The dizzy dancing way you feel
As ev'ry fairy tales comes real
I've looked at love that way
But now is just another show
You leave 'em laughing when you go
And if you care, don't let them know
Don't give yourself away
I've looked at love from both sides now
From give and take and still somehow
It's love's illusions I recall
I really don't know love at all
Tears and fears and feeling proud
To say "I love you" right out loud
Dreams and schemes and circus crowds
I've looked at life that way
But now old friends are acting strange
They shake their heads, they say I've changed
Well, something's lost, but something's gained
In living everyday
I've looked at life from both sides now
From win and lose and still somehow
It's life's illusions i recall
I really don't know life at all
I've looked at life from both sides now
From up and down and still somehow
It's life's illusions i recall
I really don't know life at all
Paro e penso...
Pare e pense...
Joni Mitchell fez um enorme sucesso entre as decadas de 60 e 80 e seu estilo é o Folk.
Via de regra suas músicas contam apenas com o seu violão ou piano e a sua voz super aguda!
O melhor da Joni Mitchell são as suas músicas, as quais em sua maioria são composta por ela mesma.
Até hoje não vi uma música que não tivesse um conteúdo, uma alma, um significado.
O album "Blue", lançado em 1971, foi o melhor album dela na minha opinião (e melhor album que eu já ouvi até hoje de qualquer cantor), pois praticamente todas as músicas me tocaram de alguma forma.
Particamente todas as músicas dela são assim.
"Both Sides Now", lançada em 1969, no almbum "Clouds" é um tapa na minha cara toda vez que a escuto.
Fala sobre a vida, amor aprendizado...
Fala que apesar de termos visto a vida de dois lados, ainda não sabemos o que a vida...
Assim como o amor...
Fala de mudanças e tudo mais...
Pra quem se interessar vou colocar a letra
Both Sides, Now - Joni Mitchell
Rows and flows of angel hair
And ice cream castles in the air
And feather canyons everywhere
I've looked at clouds that way
But now they only block the sun
They rain and snow on everyone
So many things I would have done
But clouds got in my way
I've looked at clouds from both sides now
From up and down, and still somehow
It's cloud illusions i recall
I really don't know clouds at all
Moons and junes and Ferri wheels
The dizzy dancing way you feel
As ev'ry fairy tales comes real
I've looked at love that way
But now is just another show
You leave 'em laughing when you go
And if you care, don't let them know
Don't give yourself away
I've looked at love from both sides now
From give and take and still somehow
It's love's illusions I recall
I really don't know love at all
Tears and fears and feeling proud
To say "I love you" right out loud
Dreams and schemes and circus crowds
I've looked at life that way
But now old friends are acting strange
They shake their heads, they say I've changed
Well, something's lost, but something's gained
In living everyday
I've looked at life from both sides now
From win and lose and still somehow
It's life's illusions i recall
I really don't know life at all
I've looked at life from both sides now
From up and down and still somehow
It's life's illusions i recall
I really don't know life at all
Paro e penso...
Pare e pense...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Gasfer
Seminário de dramaturgia amazonida simplesmente fantástico!
Nazareno Tourino é o vovô que todo mundo deveria ter!
O cara, apesar da idade, demonstrou uma lucidez e raciocínio fantástico e provou que ela, a idade, é só um detalhe na vida das pessoas, pois com 75 anos ele ainda continua produzindo suas dramaturgias.
Espetáculo "Travessa da espera" também foi genial!
Hoje tem "Dons de Quixote" lá no waldeco!
Nazareno Tourino é o vovô que todo mundo deveria ter!
O cara, apesar da idade, demonstrou uma lucidez e raciocínio fantástico e provou que ela, a idade, é só um detalhe na vida das pessoas, pois com 75 anos ele ainda continua produzindo suas dramaturgias.
Espetáculo "Travessa da espera" também foi genial!
Hoje tem "Dons de Quixote" lá no waldeco!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Pra não esquecer
Estágios:
1- Negação ou isolamento: "Isso não pode estar acontecendo"
2- Raiva: "Porque eu? Não é justo"
3- Barganha: "Me deixe viver até meus filhos crescerem"
4- Depressão: "Por que se preocupar com qualquer coisa? Estou tão triste"
5- Aceitação: "Tuo vai acabar bem"
1- Negação ou isolamento: "Isso não pode estar acontecendo"
2- Raiva: "Porque eu? Não é justo"
3- Barganha: "Me deixe viver até meus filhos crescerem"
4- Depressão: "Por que se preocupar com qualquer coisa? Estou tão triste"
5- Aceitação: "Tuo vai acabar bem"
5 estágios...
Ana acorda ainda cansada do dia anterior. Trabalhara o dia inteiro arrumando a casa graças a mudança. Era a quinta mudança só naquele semestre e ela desejava de todo o seu ser que aquela fosse a última. Porém, era isso que ela desejava desde a segunda vez que isso acontecera...
O trabalho do seu marido, Fausto, apesar de render um ótimo salário, era o causador de todo o cansaço e estresse que sua família vinha enfrentando. Viagens e mais viagens... Mudanças e mais mudanças... Quando aquilo tudo iria acabar? Era o que ela pensava antes de levantar da cama, já sabendo que teria que preparar o café da manhã, acordar os seus três filhos e terminar a arrumação da casa.
Seu corpo ainda estava doendo, mas ela sabia que tinha que fazer tudo isso. Ao se levantar, dá uma volta na cama e beija suavemente a testa de seu marido, o qual vira de lado sem acordar. Ela veste um roupão, vai até o espelho e dá uma arrumada básica no cabelo. Ela tinha muitas coisas para fazer. O banho ia ter de esperar até a saída de todos.
Saindo do seu quarto, um a um, ela foi acordando seus filhos, os quais estavam em seus respectivos quartos. Todo dia era a mesma coisa... O mais velho, Caio, de 18 anos, dormia feito pedra. Era uma ginástica para acordá-lo. Chamados e pequenos toques não funcionavam com ele. Certa vez fora necessário um balde d'água fria para ele se levantar. As vezes ela achava que ele fazia de propósito. Outras vezes ela pensava que era por causa que ele era o atleta da família. Seu sonho de jogador de futebol profissional fazia com ele passasse quase o dia inteiro treinando. Isso quase lhe rendeu a reprovação no ano passado, quando cursava o último ano do colégio.
Como ela não tinha muito tempo, não nesse dia, com todas as coisas que ainda tinha que arrumar antes da sua consulta, ela já entrou no quarto com o despertador programado para tocar dalí a 1 minuto, no volume mais alto o possível e o colocou bem perto do ouvido do dorminhoco. 1 minuto era o tempo que ela precisava para acordar os outros dois. Ou pelo menos um dos outros dois, já que o mais novo, Felipe, de 16 anos, normalmente acordava cedo. A do meio, Carol, de 17, tinha um sono leve e qualquer ruido a fazia acordar. Só dela abrir a porta do quarto, a garota já se acordara e se sentara na cama. Um bom dia e um beijo na testa, enquanto a garota se espreguiçava. Felipe, como de costume, já estava saindo do quarto para ir ao banheiro tomar banho. O celular desperta com o som daquela famosa corneta das cavalarias em um volume altíssimo, que fez com que todos se assustassem. Demorou um pouco para o barulho parar. Demorou o tempo que Caio levou para acordar e desativar o despertador.
Ela desceu as escadas indo direto para a cozinha, onde encontrou a empregada, Maria, lavando a louça que o patrão havia deixado suja altas horas da noite quando chegara do trabalho. Se cumprimentaram carinhosamente já que Maria já era considerada parte da família, devido aos longos anos em que estava trabalhando para eles. Maria viu como foi começo do casamento de seus patrões, e, consequentemente, viu todos os três filhos nascerem, participando ativamente da criação deles. Ana dá uma leve olhada na sala só para lembrar de todas as caixas que ainda tinham que ser abertas e tudo que ainda ia precisar ser arrumado. Ana volta sua atenção mais uma vez para a cozinha, pelo menos essa parte da casa já estava toda em ordem, pensando no que iria fazer pro café da manhã. Enquanto Ana preparava o café, Maria já estava no fogão preparando as tapiocas e uma fritada de ovos. Ambas ouviram a gritaria dos meninos no andar de cima se arrumando.
Fausto tinha 48 anos e era um executivo renomado de uma das maiores empresas de consultoria do país. Ganhava muito bem, porém trabalhava quase o dia inteiro e não tinha tempo para si mesmo ou para sua família.
Naquele dia, ele havia se acordado com todo barulho que os filhos faziam num corre-corre frenético no corredor, todo dia era assim... Mas ele estava relutante em sair da cama...
Chegara quase meia noite em casa e ainda teve que preparar os relatórios da reunião que teriam de ser apresentados no dia seguinte, de modo que só foi dormir quando o relógio marcava 03:10 da madrugada.
Como não havia outra coisa a ser feita, a não ser se levantar e ir se arrumar pro trabalho, Fausto, vai ao banheiro resmungando. Seus passos eram quase os passos de um bebado. Estava zonzo e completamente irritado pelas poucas horas de sono que teve nessa noite. Tomou um demorado banho e quando saiu da banheira e se olhou no espelho ficou mais irritado ainda, pois sua barba estava ficando grande. Droga! Vou ter que fazer essa porcaria! Era o que ele pensava. Se tinha uma coisa que Fausto odiava ter que fazer, essa coisa era a barba. Será que só eu tenho raiva de ter que fazer a barba? Ele se perguntava.
Banho tomado, barba feita e terno impecável. Fausto era um homem elegante, porém o estresse e cansaço estavam ficando evidentes em sua face.
Ele desce as escadas se senta à mesa e começa a ler o jornal rapidamente. Ele bebeu dois goles de café, olhou no relógio e saiu correndo sem falar com ninguém. Se demorasse mais um pouco ele se atrasaria. O trânsito nesse horário da manhã sempre era caótico.
Ana que já estava na sala abrindo algumas caixas, nem viu quando Fausto saiu sem sequer ter tocado na omelete que ela lhe havia preparado com tanto carinho, o que, posteriormente, a deixou irritada. Ela vai até a beira da escada e grita pros meninos se apressarem, pois senão iriam se atrasar para a aula e para o treino, no caso do Caio.
Eles descem eufóricos, dão um alô rápido para ana e tomam café mais rápido ainda. Maria, que observava tudo, sempre se impressionava com a velocidade com a qual os meninos e o Sr. Fausto comiam. E olha que toda manhã era a mesma coisa. E era assim em todas as cidades em que já haviam vivido. Não existia nenhum motivo para que fosse diferente agora. Ana avisa que a condução escolar já estava na porta da casa e eles saíram, menos Caio que ainda ficou um tempo conversando com Maria, antes de pegar sua moto e ir para seu treino.
Se não fosse pelo rádio ligado na cozinha, o silêncio teria reinado na casa. Ana se perguntava o porque das empregadas gostarem tanto de ouvir música enquanto estão trabalhando!
De uma certa forma Ana já até gostava de ouvir as músicas que Maria ouvia. A cada caixa esvaziada, uma nova estante ficava cheia, os quadros iam sendo colocados em seus respectivos lugares, assim como os vasos, os tapetes e os livros. Com a ajuda da vizinha, Vera, que por obra do acaso era uma antiga amiga de Ana dos tempos da escola, Ana conseguiu arrumar o que faltava ser arrumado na sala e ambas tomaram café, enquanto Maria dava os ultimos retoques nos quartos do andar de cima. Já eram quase 11:00 e Ana tinha uma consulta marcada.
Ela se apressa, toma um bom banho, coloca um vestido vinho, faz um rabo de cavalo no cabelo, coloca uma sandália de salto médio cor creme, passa batom cor nude e pega sua Louis Vuitton.
Ana não gostava muito de dirigir, ainda mais quando ela não conhecia direito o local, o que era o caso, já que ela havia acabado de se mudar para aquela cidade, mas para sua sorte, Vera concordou em levá-la ao médico e assim ambas teriam mais motivos para passarem o dia juntas se atualizando sobre os acontecimentos.
Ana sempre ciudou de sua saúde, porém, com a promoção de Fausto e devido as inúmeras viagens e mudanças que tiveram de fazer, fazia um certo tempo que Ana não ia ao médico.
Já no consultório, Ana ficou impressionada com a beleza do médico, porém, ficou mais impressionada ainda, ou frustrada, em saber que ele era gay. Ele solicitou uma bateria de exames à Ana a qual se comprometeu em voltar assim que já tivesse os respectivos resultados.
Vera levou Ana para almoçar em um restaurante famoso da cidade, localizado no pier e depois a levou para conhecer alguns pontos turísticos. Conversaram bastante e Ana ficou sabendo que Vera tinha um filho da idade de Felipe e era viúva. Vera contou ainda que vivia da herança deixada por seu pai e da gordíssima pensão deixada por seu falecido marido.
Ambas nem sentiram o tempo passar e quando deram conta já era 17:20. Ao voltar pra casa Ana encontrou Carol deitada no sofá assistindo tv e Felipe no computador.
...continua...
Não me perguntem pq eu escrevi isso.
Tive vontade.
Não escrevi mais pq to no trabalho, mas se desse, tenho uma história inteira na cabeça.
Assisti um filme ontem de noite e me deu vontade de escrever.
Escrevi aqui pq as ideias foram surgindo desde a hora q eu acordei e pra não perder i fio da meada resolvi colocar logo aqui.
Depois eu provavelmente vou continuar no meu pc.
Até mais.
O trabalho do seu marido, Fausto, apesar de render um ótimo salário, era o causador de todo o cansaço e estresse que sua família vinha enfrentando. Viagens e mais viagens... Mudanças e mais mudanças... Quando aquilo tudo iria acabar? Era o que ela pensava antes de levantar da cama, já sabendo que teria que preparar o café da manhã, acordar os seus três filhos e terminar a arrumação da casa.
Seu corpo ainda estava doendo, mas ela sabia que tinha que fazer tudo isso. Ao se levantar, dá uma volta na cama e beija suavemente a testa de seu marido, o qual vira de lado sem acordar. Ela veste um roupão, vai até o espelho e dá uma arrumada básica no cabelo. Ela tinha muitas coisas para fazer. O banho ia ter de esperar até a saída de todos.
Saindo do seu quarto, um a um, ela foi acordando seus filhos, os quais estavam em seus respectivos quartos. Todo dia era a mesma coisa... O mais velho, Caio, de 18 anos, dormia feito pedra. Era uma ginástica para acordá-lo. Chamados e pequenos toques não funcionavam com ele. Certa vez fora necessário um balde d'água fria para ele se levantar. As vezes ela achava que ele fazia de propósito. Outras vezes ela pensava que era por causa que ele era o atleta da família. Seu sonho de jogador de futebol profissional fazia com ele passasse quase o dia inteiro treinando. Isso quase lhe rendeu a reprovação no ano passado, quando cursava o último ano do colégio.
Como ela não tinha muito tempo, não nesse dia, com todas as coisas que ainda tinha que arrumar antes da sua consulta, ela já entrou no quarto com o despertador programado para tocar dalí a 1 minuto, no volume mais alto o possível e o colocou bem perto do ouvido do dorminhoco. 1 minuto era o tempo que ela precisava para acordar os outros dois. Ou pelo menos um dos outros dois, já que o mais novo, Felipe, de 16 anos, normalmente acordava cedo. A do meio, Carol, de 17, tinha um sono leve e qualquer ruido a fazia acordar. Só dela abrir a porta do quarto, a garota já se acordara e se sentara na cama. Um bom dia e um beijo na testa, enquanto a garota se espreguiçava. Felipe, como de costume, já estava saindo do quarto para ir ao banheiro tomar banho. O celular desperta com o som daquela famosa corneta das cavalarias em um volume altíssimo, que fez com que todos se assustassem. Demorou um pouco para o barulho parar. Demorou o tempo que Caio levou para acordar e desativar o despertador.
Ela desceu as escadas indo direto para a cozinha, onde encontrou a empregada, Maria, lavando a louça que o patrão havia deixado suja altas horas da noite quando chegara do trabalho. Se cumprimentaram carinhosamente já que Maria já era considerada parte da família, devido aos longos anos em que estava trabalhando para eles. Maria viu como foi começo do casamento de seus patrões, e, consequentemente, viu todos os três filhos nascerem, participando ativamente da criação deles. Ana dá uma leve olhada na sala só para lembrar de todas as caixas que ainda tinham que ser abertas e tudo que ainda ia precisar ser arrumado. Ana volta sua atenção mais uma vez para a cozinha, pelo menos essa parte da casa já estava toda em ordem, pensando no que iria fazer pro café da manhã. Enquanto Ana preparava o café, Maria já estava no fogão preparando as tapiocas e uma fritada de ovos. Ambas ouviram a gritaria dos meninos no andar de cima se arrumando.
Fausto tinha 48 anos e era um executivo renomado de uma das maiores empresas de consultoria do país. Ganhava muito bem, porém trabalhava quase o dia inteiro e não tinha tempo para si mesmo ou para sua família.
Naquele dia, ele havia se acordado com todo barulho que os filhos faziam num corre-corre frenético no corredor, todo dia era assim... Mas ele estava relutante em sair da cama...
Chegara quase meia noite em casa e ainda teve que preparar os relatórios da reunião que teriam de ser apresentados no dia seguinte, de modo que só foi dormir quando o relógio marcava 03:10 da madrugada.
Como não havia outra coisa a ser feita, a não ser se levantar e ir se arrumar pro trabalho, Fausto, vai ao banheiro resmungando. Seus passos eram quase os passos de um bebado. Estava zonzo e completamente irritado pelas poucas horas de sono que teve nessa noite. Tomou um demorado banho e quando saiu da banheira e se olhou no espelho ficou mais irritado ainda, pois sua barba estava ficando grande. Droga! Vou ter que fazer essa porcaria! Era o que ele pensava. Se tinha uma coisa que Fausto odiava ter que fazer, essa coisa era a barba. Será que só eu tenho raiva de ter que fazer a barba? Ele se perguntava.
Banho tomado, barba feita e terno impecável. Fausto era um homem elegante, porém o estresse e cansaço estavam ficando evidentes em sua face.
Ele desce as escadas se senta à mesa e começa a ler o jornal rapidamente. Ele bebeu dois goles de café, olhou no relógio e saiu correndo sem falar com ninguém. Se demorasse mais um pouco ele se atrasaria. O trânsito nesse horário da manhã sempre era caótico.
Ana que já estava na sala abrindo algumas caixas, nem viu quando Fausto saiu sem sequer ter tocado na omelete que ela lhe havia preparado com tanto carinho, o que, posteriormente, a deixou irritada. Ela vai até a beira da escada e grita pros meninos se apressarem, pois senão iriam se atrasar para a aula e para o treino, no caso do Caio.
Eles descem eufóricos, dão um alô rápido para ana e tomam café mais rápido ainda. Maria, que observava tudo, sempre se impressionava com a velocidade com a qual os meninos e o Sr. Fausto comiam. E olha que toda manhã era a mesma coisa. E era assim em todas as cidades em que já haviam vivido. Não existia nenhum motivo para que fosse diferente agora. Ana avisa que a condução escolar já estava na porta da casa e eles saíram, menos Caio que ainda ficou um tempo conversando com Maria, antes de pegar sua moto e ir para seu treino.
Se não fosse pelo rádio ligado na cozinha, o silêncio teria reinado na casa. Ana se perguntava o porque das empregadas gostarem tanto de ouvir música enquanto estão trabalhando!
De uma certa forma Ana já até gostava de ouvir as músicas que Maria ouvia. A cada caixa esvaziada, uma nova estante ficava cheia, os quadros iam sendo colocados em seus respectivos lugares, assim como os vasos, os tapetes e os livros. Com a ajuda da vizinha, Vera, que por obra do acaso era uma antiga amiga de Ana dos tempos da escola, Ana conseguiu arrumar o que faltava ser arrumado na sala e ambas tomaram café, enquanto Maria dava os ultimos retoques nos quartos do andar de cima. Já eram quase 11:00 e Ana tinha uma consulta marcada.
Ela se apressa, toma um bom banho, coloca um vestido vinho, faz um rabo de cavalo no cabelo, coloca uma sandália de salto médio cor creme, passa batom cor nude e pega sua Louis Vuitton.
Ana não gostava muito de dirigir, ainda mais quando ela não conhecia direito o local, o que era o caso, já que ela havia acabado de se mudar para aquela cidade, mas para sua sorte, Vera concordou em levá-la ao médico e assim ambas teriam mais motivos para passarem o dia juntas se atualizando sobre os acontecimentos.
Ana sempre ciudou de sua saúde, porém, com a promoção de Fausto e devido as inúmeras viagens e mudanças que tiveram de fazer, fazia um certo tempo que Ana não ia ao médico.
Já no consultório, Ana ficou impressionada com a beleza do médico, porém, ficou mais impressionada ainda, ou frustrada, em saber que ele era gay. Ele solicitou uma bateria de exames à Ana a qual se comprometeu em voltar assim que já tivesse os respectivos resultados.
Vera levou Ana para almoçar em um restaurante famoso da cidade, localizado no pier e depois a levou para conhecer alguns pontos turísticos. Conversaram bastante e Ana ficou sabendo que Vera tinha um filho da idade de Felipe e era viúva. Vera contou ainda que vivia da herança deixada por seu pai e da gordíssima pensão deixada por seu falecido marido.
Ambas nem sentiram o tempo passar e quando deram conta já era 17:20. Ao voltar pra casa Ana encontrou Carol deitada no sofá assistindo tv e Felipe no computador.
...continua...
Não me perguntem pq eu escrevi isso.
Tive vontade.
Não escrevi mais pq to no trabalho, mas se desse, tenho uma história inteira na cabeça.
Assisti um filme ontem de noite e me deu vontade de escrever.
Escrevi aqui pq as ideias foram surgindo desde a hora q eu acordei e pra não perder i fio da meada resolvi colocar logo aqui.
Depois eu provavelmente vou continuar no meu pc.
Até mais.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Vazio
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...hoje não tem gtu...
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...hoje não tem gtu...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
...Reticências...
Sinceramente eu não sei o que postar hoje...
Tava relendo um livro que ganhei de um grande amigo meu.
The haiku anthology é nome do livro.
Pra quem não sabe, haiku é um tipo de arte literária japonesa.
O livro é composto por poemas de três ou quatro linhas no máximo, cujo tema principal são coisas do cotidiano, que muitas vezes nos passam batidas.
Sempre que leio esse livro me apego a dois poemas:
1- "mirror my face where I left it"
2- "an old elevator
opens
closes"
O porque de sempre me apegar a esses dois poemas eu sinceramente não sei bem dizer... Penso muito neles. O primeiro acho que é pelo fato de que verdadeiramente a gente só ve a nossa face, a verdadeira face, quando estamos diante de um espelho.
Digo isso pelo fato de que quando não estamos na frente do espelho, podemos assumir qualquer face que nos seja conveniente. Aposto ainda, que todos ajamos dessa forma. Cada situação pede/requer uma face no nosso rosto, por mais que por dentro não estejamos sentindo absolutamente nada...
Partindo dessa premissa, o espelho se transformou no maior inimigo do ser humano, pois, pela sua estaticidade, veracidade e composição, ele simplesmente nos mostra quem nos realmente somos, eis que, ainda que tentemos, à sua frente, fazer/assumir outras faces, ele sempre vai nos mostrar a que é verdadeira.
Uns já sacaram isso e acabaram por transformar o espelho em seu confidente, naquele em quem se pode confiar para mostrar o verdadeiro ser, ou aquele em quem se pode confiar para simplesmente sermos...
Outros tem raiva do espelho justamente por causa disso e o evitam.
Outros estão tão cheios de sí, tão encantados com as faces que assumem no dia a dia, que já não enxergam a verdadeira face que é mostrada no espelho e acabam por ficar hipnotizados pela ilusão que eles mesmos criam.
Outros, por sua vez, já estão tão conformados que nem reparam no seu próprio reflexo.
Existem ainda, aqueles que morrem de medo do espelho justamente por terem medo de quem realmente são.
Me atrevo a dizer que não existe mácara nenhuma nesse mundo que resista muito tempo na frente do espelho.
O segundo acredito que é pelo fato de que ele se parece muito com a vida nos dias de hoje...
A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece e morre (sendo bem básico).
Evidentemente que durante esse processo diversas coisas acontecem, todavia, as coisas estão ficando cada vez mais mecânicas.
Até as supostas supresas estão ficando mecânicas.
É como se tudo já estivesse planejado desde o início, passo a passo, acontecimento por acontecimento, reação por reação, ação por ação, e nós só estivéssemos aqui para cumprir tabela, pois sem esse suposto elemento racional, possuidor de uma alma, as coisas ficam incompletas. A máquina fica defeituosa.
A grande questão é se nós estamos no comando dessa máquina, eis que sem a nossa existência, ela não pode existir, ou é ela que está no nosso comando, posto que estamos em constante estado de dormência, torpor, obscurecimento, sempre voltados pra nós mesmos, que não vemos (e quando vemos não percebemos) as coisas como elas são?
As vezes vivemos toda uma vida da mesma forma, sem nunca mudar nada, arriscar nada, fazer nada de diferente do que está na planilha até o dia de nossa morte.
Isso remete ao poema. Um elevador antigo (velho se preferir) sobe e desce. Ora! Essa sempre foi a função do elevador. Não existe outra coisa que ele possa fazer, e, ainda velho, é o que ele vai fazer até que não mais funcione. Isso vale para gente. Apesar de poder e termos milhões de coisas para fazer, nos acomodamos com a planilha e fazemos só o que está nela. Fugir dela é loucura. Ela criou o cotidiano mecanizado. Todavia, ela foi criada por nós mesmos, e, assim sendo, nós criamos o cotidiano mecanizado. Nós criamos a nossa própria prisão. Nós nos colocamos nesse constante estado de dormência e torpor que nos encontramos. E aposto que ninguém saiba ao certo porque fizemos isso.
Tem gente, assim como o elevador antigo, que nunca muda, que passa a vida inteira fazendo a mesma coisa.
Hoje em dia, vemos, quando vemos, mas não percebemos.
Não interpretamos.
Não sentimos.
O elevador pelo menos tem a desculpa de ser um elevador, um mero objeto sem alma e sem raciocínio.
Mas e nós? Qual é a nossa desculpa?
Posso afirmar que tenho me esforçado bastante para sair desse estado de torpor, mas a cada dia que passa, a cada nova lição aprendida, vejo o quão imerso eu estou nesse estado.
O processo de reconhecimento é bastante longo e em algumas ocasiões e situações, bastante doloroso.
Quem ler, que enteda.
Pra terminar a letra de uma música que retrata como eu me sinto de vez em quando:
My Skin - Natalie Merchant.
Take a look at my body
Look at my hands
There's so much here, that i don't understand
Your face-saving promises
Wishpered like prayers
I don't need them
'Cause I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
Well, contempt loves the silence
It thrives in the dark
With fine Winding Tendrils
That strangle the heart
They sey that the promises sweeten the blow
But I don't need them
No, I don't need them
I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
I'm the slow-dying flower
In the frost-killing hour
Sweet turning sour and untouchable
I need the darkness, the sweetness
The sadness, the weakness
Oh, I need this
I need a lullaby, a kiss of goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh, I need this
Do you remember the way
That you touched me before?
All the trembling sweetness
I loved and adore
Your face-saving promises
Wishpered like prayers
I don't need them
I need the darkness, the sweetness
The sadness, the weakness
Oh, I need this
I need a lullaby, a kiss of goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh, I need this
Well, is it dark enough?
Can you see me?
Do you want me?
Can you reach me?
Oh, I'm leaving
Better shut your mouth
And hold your breath
You kiss me now
You cacth your death
Oh, I mean this
Oh, I mean this.
Tava relendo um livro que ganhei de um grande amigo meu.
The haiku anthology é nome do livro.
Pra quem não sabe, haiku é um tipo de arte literária japonesa.
O livro é composto por poemas de três ou quatro linhas no máximo, cujo tema principal são coisas do cotidiano, que muitas vezes nos passam batidas.
Sempre que leio esse livro me apego a dois poemas:
1- "mirror my face where I left it"
2- "an old elevator
opens
closes"
O porque de sempre me apegar a esses dois poemas eu sinceramente não sei bem dizer... Penso muito neles. O primeiro acho que é pelo fato de que verdadeiramente a gente só ve a nossa face, a verdadeira face, quando estamos diante de um espelho.
Digo isso pelo fato de que quando não estamos na frente do espelho, podemos assumir qualquer face que nos seja conveniente. Aposto ainda, que todos ajamos dessa forma. Cada situação pede/requer uma face no nosso rosto, por mais que por dentro não estejamos sentindo absolutamente nada...
Partindo dessa premissa, o espelho se transformou no maior inimigo do ser humano, pois, pela sua estaticidade, veracidade e composição, ele simplesmente nos mostra quem nos realmente somos, eis que, ainda que tentemos, à sua frente, fazer/assumir outras faces, ele sempre vai nos mostrar a que é verdadeira.
Uns já sacaram isso e acabaram por transformar o espelho em seu confidente, naquele em quem se pode confiar para mostrar o verdadeiro ser, ou aquele em quem se pode confiar para simplesmente sermos...
Outros tem raiva do espelho justamente por causa disso e o evitam.
Outros estão tão cheios de sí, tão encantados com as faces que assumem no dia a dia, que já não enxergam a verdadeira face que é mostrada no espelho e acabam por ficar hipnotizados pela ilusão que eles mesmos criam.
Outros, por sua vez, já estão tão conformados que nem reparam no seu próprio reflexo.
Existem ainda, aqueles que morrem de medo do espelho justamente por terem medo de quem realmente são.
Me atrevo a dizer que não existe mácara nenhuma nesse mundo que resista muito tempo na frente do espelho.
O segundo acredito que é pelo fato de que ele se parece muito com a vida nos dias de hoje...
A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece e morre (sendo bem básico).
Evidentemente que durante esse processo diversas coisas acontecem, todavia, as coisas estão ficando cada vez mais mecânicas.
Até as supostas supresas estão ficando mecânicas.
É como se tudo já estivesse planejado desde o início, passo a passo, acontecimento por acontecimento, reação por reação, ação por ação, e nós só estivéssemos aqui para cumprir tabela, pois sem esse suposto elemento racional, possuidor de uma alma, as coisas ficam incompletas. A máquina fica defeituosa.
A grande questão é se nós estamos no comando dessa máquina, eis que sem a nossa existência, ela não pode existir, ou é ela que está no nosso comando, posto que estamos em constante estado de dormência, torpor, obscurecimento, sempre voltados pra nós mesmos, que não vemos (e quando vemos não percebemos) as coisas como elas são?
As vezes vivemos toda uma vida da mesma forma, sem nunca mudar nada, arriscar nada, fazer nada de diferente do que está na planilha até o dia de nossa morte.
Isso remete ao poema. Um elevador antigo (velho se preferir) sobe e desce. Ora! Essa sempre foi a função do elevador. Não existe outra coisa que ele possa fazer, e, ainda velho, é o que ele vai fazer até que não mais funcione. Isso vale para gente. Apesar de poder e termos milhões de coisas para fazer, nos acomodamos com a planilha e fazemos só o que está nela. Fugir dela é loucura. Ela criou o cotidiano mecanizado. Todavia, ela foi criada por nós mesmos, e, assim sendo, nós criamos o cotidiano mecanizado. Nós criamos a nossa própria prisão. Nós nos colocamos nesse constante estado de dormência e torpor que nos encontramos. E aposto que ninguém saiba ao certo porque fizemos isso.
Tem gente, assim como o elevador antigo, que nunca muda, que passa a vida inteira fazendo a mesma coisa.
Hoje em dia, vemos, quando vemos, mas não percebemos.
Não interpretamos.
Não sentimos.
O elevador pelo menos tem a desculpa de ser um elevador, um mero objeto sem alma e sem raciocínio.
Mas e nós? Qual é a nossa desculpa?
Posso afirmar que tenho me esforçado bastante para sair desse estado de torpor, mas a cada dia que passa, a cada nova lição aprendida, vejo o quão imerso eu estou nesse estado.
O processo de reconhecimento é bastante longo e em algumas ocasiões e situações, bastante doloroso.
Quem ler, que enteda.
Pra terminar a letra de uma música que retrata como eu me sinto de vez em quando:
My Skin - Natalie Merchant.
Take a look at my body
Look at my hands
There's so much here, that i don't understand
Your face-saving promises
Wishpered like prayers
I don't need them
'Cause I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
Well, contempt loves the silence
It thrives in the dark
With fine Winding Tendrils
That strangle the heart
They sey that the promises sweeten the blow
But I don't need them
No, I don't need them
I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
I'm the slow-dying flower
In the frost-killing hour
Sweet turning sour and untouchable
I need the darkness, the sweetness
The sadness, the weakness
Oh, I need this
I need a lullaby, a kiss of goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh, I need this
Do you remember the way
That you touched me before?
All the trembling sweetness
I loved and adore
Your face-saving promises
Wishpered like prayers
I don't need them
I need the darkness, the sweetness
The sadness, the weakness
Oh, I need this
I need a lullaby, a kiss of goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh, I need this
Well, is it dark enough?
Can you see me?
Do you want me?
Can you reach me?
Oh, I'm leaving
Better shut your mouth
And hold your breath
You kiss me now
You cacth your death
Oh, I mean this
Oh, I mean this.
...Reticências...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Diário de Bordo - Dia 20 de maio de 2010.
Se tem uma palavra que descreve perfeitamente a reunião do GTU de ontem essa palavra é superação.
Sem dúvida nenhuma, para mim, a reunião de ontem superou todas as minhas expectativa!
Superou desde o aquecimento, que dessa vez foi por meio de polichinelo, até o final, com a repetição do exercício da máquina da reunião passada, tendo como ponto intermediário um exercício com os guarda-chuvas.
Após o aquecimento, muito legal diga-se de passagem, a sala foi dividida em várias fileiras (com várioas duplas), umas de frete para as outras, e um bastão foi entregue para os primeiros de cada fila. Tinhamos que carregar o bastão por cima da cabeça e andar, como no exercício do enraizamento, e, o integrante da dupla que não estava com o bastão, deveria seguir o que estava até o ponto em que ficariam lado a lado e o bastão lhe seria entregue, e assim por diante, até a chegada no lado oposto da sala, onde quem estivesse com o bastão teria de entregá-lo para a dupla que estava aguardando. Ressalta-se que o exercício exigiu muito vigor e concentração e, toda vez que o bastão deveria ser passado, tanto para o outro integrante da dupla, quanto para a outra dupla, com um desafio no olhar (olho no olho).
Depois desse exercício veio um dos mais legais e bonitos da noite. Grupo ainda dividido em fileiras, mas dessa vez as fileiras não tinham duplas, e o exercício em sí não divergia muito do dos bastões em termos de ter que atravessar a sala com os movimentos do enraizamento, todavia, nesse exercício teríamos que usar os guarda-chuvas erguidos em uma das mãos, que por sua vez não poderiam ser abaixadas, sem, ainda, poder chocá-los com nada (tantos outros guarda-chuvas, quanto com as barras de ferro que existem na sala).
Muito bom esses exercício!!! A cada passo que dava, com meu olhar periférico, conseguia ter uma idéia de como era a visão de quem estava de fora e, sinceramente, fiquei impressionado com o efeito causado pelos guarda-chuvas, em sua maioria abertos, passando pela sala.
Depois desse exercício, novamente as fileiras, sendo que dessa vez tínhamos que repetir o exercício dos quatro movimentos da reunião passada, formando a máquina. Mais uma vez gostei muito de ter feito esse exercício, pois mais uma vez eu pude perceber o encaixe! Um diferencial desse exercício dessa vez foi que em dado momento o Ives nos mandou gritar "Máquina" a cada um dos movimentos feitos (dentro do rítimo).
Como a minha fileira estava bem proximo do equipamento de som e da Gabi (que estava no comando da batucada), pude ouvir quando o Ives a mandou errar de propósito a batida (acredito eu que era pra ver não só se a gente tinha entrado no rítimo, como também para perceber o nosso grau de concentração no exercício).
O outro diferencial foi o do Ives ter mandado alguns dos intergrantes gritarem qualquer coisa que não fosse "Máquina" a cada movimento (gritei Bunda!), e, posteriormente mandou que alguns saíssem da formação para atrapalhar os outros.
Brilhante!!!!
Simplesmente fantástico!
Como disse no princípio, superou completamente as minhas expectativas!
Superou tanto que eu não via a hora de ter um tempinho livre pra escrever o Diário de Bordo!!!!
Sinto, a cada reunião, mais prazer em fazer parte desse grupo. Sinto ainda, mais e mais confiança na equipa diretora e nos integrantes do grupo!
Acredito que todos estão de parabéns e arrisco a apostar que os próximos encontros não vão ficar por menos!
Ao final breves recados e lembretes do Ives, dos quais o que mais me interessou e agradou foi a mudança da nossa apresentação do dia 29/06, para o dia 01/07. Fiquei feliz em saber que mudou o dia, pois até então seria numa terça e eu vou ter prova da minha pós nessa terça! Pra mim a mudança foi um prato cheio!!!!! Horário para estar lá é o mesmo do horário do grupo (18:00), todavia a apresentação será as 19:30.
Abraços para voismeces.
The endeeeee...
...Continua...
Sem dúvida nenhuma, para mim, a reunião de ontem superou todas as minhas expectativa!
Superou desde o aquecimento, que dessa vez foi por meio de polichinelo, até o final, com a repetição do exercício da máquina da reunião passada, tendo como ponto intermediário um exercício com os guarda-chuvas.
Após o aquecimento, muito legal diga-se de passagem, a sala foi dividida em várias fileiras (com várioas duplas), umas de frete para as outras, e um bastão foi entregue para os primeiros de cada fila. Tinhamos que carregar o bastão por cima da cabeça e andar, como no exercício do enraizamento, e, o integrante da dupla que não estava com o bastão, deveria seguir o que estava até o ponto em que ficariam lado a lado e o bastão lhe seria entregue, e assim por diante, até a chegada no lado oposto da sala, onde quem estivesse com o bastão teria de entregá-lo para a dupla que estava aguardando. Ressalta-se que o exercício exigiu muito vigor e concentração e, toda vez que o bastão deveria ser passado, tanto para o outro integrante da dupla, quanto para a outra dupla, com um desafio no olhar (olho no olho).
Depois desse exercício veio um dos mais legais e bonitos da noite. Grupo ainda dividido em fileiras, mas dessa vez as fileiras não tinham duplas, e o exercício em sí não divergia muito do dos bastões em termos de ter que atravessar a sala com os movimentos do enraizamento, todavia, nesse exercício teríamos que usar os guarda-chuvas erguidos em uma das mãos, que por sua vez não poderiam ser abaixadas, sem, ainda, poder chocá-los com nada (tantos outros guarda-chuvas, quanto com as barras de ferro que existem na sala).
Muito bom esses exercício!!! A cada passo que dava, com meu olhar periférico, conseguia ter uma idéia de como era a visão de quem estava de fora e, sinceramente, fiquei impressionado com o efeito causado pelos guarda-chuvas, em sua maioria abertos, passando pela sala.
Depois desse exercício, novamente as fileiras, sendo que dessa vez tínhamos que repetir o exercício dos quatro movimentos da reunião passada, formando a máquina. Mais uma vez gostei muito de ter feito esse exercício, pois mais uma vez eu pude perceber o encaixe! Um diferencial desse exercício dessa vez foi que em dado momento o Ives nos mandou gritar "Máquina" a cada um dos movimentos feitos (dentro do rítimo).
Como a minha fileira estava bem proximo do equipamento de som e da Gabi (que estava no comando da batucada), pude ouvir quando o Ives a mandou errar de propósito a batida (acredito eu que era pra ver não só se a gente tinha entrado no rítimo, como também para perceber o nosso grau de concentração no exercício).
O outro diferencial foi o do Ives ter mandado alguns dos intergrantes gritarem qualquer coisa que não fosse "Máquina" a cada movimento (gritei Bunda!), e, posteriormente mandou que alguns saíssem da formação para atrapalhar os outros.
Brilhante!!!!
Simplesmente fantástico!
Como disse no princípio, superou completamente as minhas expectativas!
Superou tanto que eu não via a hora de ter um tempinho livre pra escrever o Diário de Bordo!!!!
Sinto, a cada reunião, mais prazer em fazer parte desse grupo. Sinto ainda, mais e mais confiança na equipa diretora e nos integrantes do grupo!
Acredito que todos estão de parabéns e arrisco a apostar que os próximos encontros não vão ficar por menos!
Ao final breves recados e lembretes do Ives, dos quais o que mais me interessou e agradou foi a mudança da nossa apresentação do dia 29/06, para o dia 01/07. Fiquei feliz em saber que mudou o dia, pois até então seria numa terça e eu vou ter prova da minha pós nessa terça! Pra mim a mudança foi um prato cheio!!!!! Horário para estar lá é o mesmo do horário do grupo (18:00), todavia a apresentação será as 19:30.
Abraços para voismeces.
The endeeeee...
...Continua...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sei lá...
Tava dando uma lida no meu primeiro post aqui... "Dúvidas ai?"
Sei lá...
Grande parte do que eu escrevi naquele dia, eu ainda sinto...
Acho que em grande parte se deve aos comentários que eu ouvi durante esses dias, principalmente sobre a minha escolha...
Em relação a tais comentários, eles me fizeram, em primeiro, lembrar de uma conversa que tive com um grande amigo da universidade, na qual ele dizia: "... o engraçado é que quando somos criança, todos nos dizem pra lutarmos pelos nossos sonhos, mas quando crescemos e temos condições de fazer isso, todos nos chamam de loucos e ficam colocando pedras nos nossos caminhos...", e, em segundo lugar, a refletir sobre as pessoas que eu estou conheçendo agora na escola de teatro.
É muito ruim, pra mim, ver que a maioria das pessoas que está fazendo teatro, que é ator, aqui em Belém, simplesmente não acredita no que faz...
Foram poucas as pessoas que me demonstraram uma seguraça na sua escolha em ser do teatro e viver para o teatro (a Olinda, que eu to tendo a oportunidade de conhecer agora por causa da oficina de interpretação é uma dessas pessoas, motivo pelo qual eu a admiro enormemente). O resto entrou no grupo do resto mesmo... Pessoas que dizem que querem ser atores e que isso é o seu objetivo de vida, mas que simplesmente não acreditam que com seu esforço e dedicação (e talento) podem viver bem do e para o teatro...
Uma coisa que sempre me foi dita, e que ao longo do tempo fui percebendo ser verdade, é que um bom profissional, seja da área que for, se destaca e vive bem.
Outra coisa que eu constatei, infelizmente vivenciando, é que dinheiro é bom, mas não é tudo...
Muitas pessoas dizem isso, mas infelizmente vivem pelo e para o dinheiro...
Posso dizer, por experiência própria, que, de fato, dinheiro é bom, porém não é tudo e nem leva a muita coisa...
Bem verdade que ele propicia prazeres momentâneos. Todavia, é uma via de mão dupla, e, assim o sendo, ele cobra um preço, as vezes alto demais. O preço do comodismo. Do costume de se viver com muito e de querer sempre mais e mais... Aos poucos saimos do controle e ele passa a dominar... Começamos a fazer coisas e a nos submetermos a coisas que não deveriámos/queríamos fazer/submeter...
Isso eu senti na pele...
Muitos me dizem que sou louco por estar abrindo mão do meu emprego e do meu ótimo salário por causa do teatro (do sonho em ser ator)... Eu até entendo a preocupação, mas somente a preocupação... Não entendo as pessoas que vivem pelo e por dinheiro... Isso eu não entendo... Isso pra mim não é normal...
Digo com convicção, que o dinheiro que eu recebo mensalmente (até junho) não paga o que eu já passei, não paga todo o sofrimento sentido e causado, não paga a humilhação sentida e causada, não paga férias que não podem ser tiradas, não paga feriados que não podem ser curtidos (não pelo fato de se estar de plantão ou de se ter que trabalhar neles, mas pelo fato de que quando chegam os feriados a gente tem que ficar resolvendo coisas particulares de nossos chefes, sem saber por que se está fazendo isso), pela doença que a gente sequer pode pensar ou imaginar que podemos ter (e que quando temos, não podemos ir ao médico, pois teríamos que sair mais cedo do trabalho, ou então deixaríamos de resolver alguma coisa particular de nosso chefe), não paga uma licença maternidade que no papel são de 06 meses, mas que na prática são só de 02 por imposição do chefe (lógico que esse tópico não é referente a minha pessoa, porém ocorreu na minha sala de trabalho), não paga as ofensas sem pé nem cabeça e por nada, não paga a pressão por poder ser colocado pra fora ao bel prazer do chefe (quem sabe do meu cargo entende o que eu digo), não paga a infelicidade, não paga a frustração, não paga a depressão, não paga os aniversários perdidos...
Sei lá...
Tava precisando colocar isso pra fora, pois assim, quem sabe, as pessoas que ficam dizendo que eu sou louco por acreditar que posso seguir meu sonho e que não acreditam em si mesmas e em seu trabalho, possam refletir...
Será que só eu vejo dessa forma?
Será que de fato eu sou o louco?
Será que de fato eu to fazendo a maior burrada da minha vida, ao buscar uma coisa que me faz feliz em detrimento de uma coisa que tava me consumindo diariamente a ponto de ter que fazer terapia, pois a cada dia que passava eu me via mais acorrentado, mais prisioneiro, mais infeliz e somente pensando em acabar com tudo de uma vez?
Será?
Ser?
Se?
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Sei lá...
Sei lá...
Grande parte do que eu escrevi naquele dia, eu ainda sinto...
Acho que em grande parte se deve aos comentários que eu ouvi durante esses dias, principalmente sobre a minha escolha...
Em relação a tais comentários, eles me fizeram, em primeiro, lembrar de uma conversa que tive com um grande amigo da universidade, na qual ele dizia: "... o engraçado é que quando somos criança, todos nos dizem pra lutarmos pelos nossos sonhos, mas quando crescemos e temos condições de fazer isso, todos nos chamam de loucos e ficam colocando pedras nos nossos caminhos...", e, em segundo lugar, a refletir sobre as pessoas que eu estou conheçendo agora na escola de teatro.
É muito ruim, pra mim, ver que a maioria das pessoas que está fazendo teatro, que é ator, aqui em Belém, simplesmente não acredita no que faz...
Foram poucas as pessoas que me demonstraram uma seguraça na sua escolha em ser do teatro e viver para o teatro (a Olinda, que eu to tendo a oportunidade de conhecer agora por causa da oficina de interpretação é uma dessas pessoas, motivo pelo qual eu a admiro enormemente). O resto entrou no grupo do resto mesmo... Pessoas que dizem que querem ser atores e que isso é o seu objetivo de vida, mas que simplesmente não acreditam que com seu esforço e dedicação (e talento) podem viver bem do e para o teatro...
Uma coisa que sempre me foi dita, e que ao longo do tempo fui percebendo ser verdade, é que um bom profissional, seja da área que for, se destaca e vive bem.
Outra coisa que eu constatei, infelizmente vivenciando, é que dinheiro é bom, mas não é tudo...
Muitas pessoas dizem isso, mas infelizmente vivem pelo e para o dinheiro...
Posso dizer, por experiência própria, que, de fato, dinheiro é bom, porém não é tudo e nem leva a muita coisa...
Bem verdade que ele propicia prazeres momentâneos. Todavia, é uma via de mão dupla, e, assim o sendo, ele cobra um preço, as vezes alto demais. O preço do comodismo. Do costume de se viver com muito e de querer sempre mais e mais... Aos poucos saimos do controle e ele passa a dominar... Começamos a fazer coisas e a nos submetermos a coisas que não deveriámos/queríamos fazer/submeter...
Isso eu senti na pele...
Muitos me dizem que sou louco por estar abrindo mão do meu emprego e do meu ótimo salário por causa do teatro (do sonho em ser ator)... Eu até entendo a preocupação, mas somente a preocupação... Não entendo as pessoas que vivem pelo e por dinheiro... Isso eu não entendo... Isso pra mim não é normal...
Digo com convicção, que o dinheiro que eu recebo mensalmente (até junho) não paga o que eu já passei, não paga todo o sofrimento sentido e causado, não paga a humilhação sentida e causada, não paga férias que não podem ser tiradas, não paga feriados que não podem ser curtidos (não pelo fato de se estar de plantão ou de se ter que trabalhar neles, mas pelo fato de que quando chegam os feriados a gente tem que ficar resolvendo coisas particulares de nossos chefes, sem saber por que se está fazendo isso), pela doença que a gente sequer pode pensar ou imaginar que podemos ter (e que quando temos, não podemos ir ao médico, pois teríamos que sair mais cedo do trabalho, ou então deixaríamos de resolver alguma coisa particular de nosso chefe), não paga uma licença maternidade que no papel são de 06 meses, mas que na prática são só de 02 por imposição do chefe (lógico que esse tópico não é referente a minha pessoa, porém ocorreu na minha sala de trabalho), não paga as ofensas sem pé nem cabeça e por nada, não paga a pressão por poder ser colocado pra fora ao bel prazer do chefe (quem sabe do meu cargo entende o que eu digo), não paga a infelicidade, não paga a frustração, não paga a depressão, não paga os aniversários perdidos...
Sei lá...
Tava precisando colocar isso pra fora, pois assim, quem sabe, as pessoas que ficam dizendo que eu sou louco por acreditar que posso seguir meu sonho e que não acreditam em si mesmas e em seu trabalho, possam refletir...
Será que só eu vejo dessa forma?
Será que de fato eu sou o louco?
Será que de fato eu to fazendo a maior burrada da minha vida, ao buscar uma coisa que me faz feliz em detrimento de uma coisa que tava me consumindo diariamente a ponto de ter que fazer terapia, pois a cada dia que passava eu me via mais acorrentado, mais prisioneiro, mais infeliz e somente pensando em acabar com tudo de uma vez?
Será?
Ser?
Se?
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Sei lá...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
coisa nova
Em breve postarei alguma coisa que não seja diário de bordo...
Pronto, postei!!!
Hahahahahah
To brincando.
Deixa eu arranjar mais tempo e inspiração...
To lendo uns livros que estão ajudando bastante.
Beijos
Pronto, postei!!!
Hahahahahah
To brincando.
Deixa eu arranjar mais tempo e inspiração...
To lendo uns livros que estão ajudando bastante.
Beijos
Diário de Bordo - Dia 18 de maio de 2010
Antes de entrar no mérito da questão, qual seja, a reunião do GTU de ontém (antecipando que na minha opinião foi a melhor de todas até agora!) devo dizer que ontém meu dia foi perfeito!!!!!!
No início as coisas pareciam que iam dar errado... Pressão no trabalho... Chefe que me prendeu até tarde no gabinete... Saída às pressas do trabalho, tendo inclusive que me trocar dentro do carro no meio do estacionamento do Tribunal... Engarrafamento...
As coisas só começaram a mudar quando cheguei na ETDUFPA! Consegui uma vaga no estacionamento da escola. Achava que estava atrasado, mas quando cheguei a professora (Lúcia Uchoa - um espetáculo!!!!!) havia acabado de chegar e tava almoçando. A aula dela foi fantástica, pois consegui finalmente encontrar o meu tom e o tom das músicas!
Pronto, falei!
Em relação a reunião do GTU (fantástica!) começamos com um bom alongamento/aquecimento. Inicialmente sozinhos, mas depois em duplas, o que me fez lembrar dos treinos de kung fu/wushu. Depois andamos pela sala seguindo o rítimo das batidas. Depois o Ives repetiu um exercício que fizemos no primeiro dia do GTU, que consistia em andarmos pela sala, inicialmente sozinhos, depois em duplas, depois em quadras e assim por diante.
O execício, acredito eu, era pra termos noção que a quantidade de pessoas havia diminuído, de 83/85 para 57.
Após esse exercício, veio a melhor parte da noite! Ives ensinou alguns movimentos, que deveriam ser incluídos na nossa movimentação pela sala (tudo no maldito rítimo do batuque).
Excelente exercício! Primeiro, no círculo, muita repetição para que os 4 movimentos fossem "decorados".
Depois uma tentativa frustrada de aplicar os movimentos durante a caminhada pela sala!
Posteriormente, o Ives chamou 4 voluntários para formarem uma fila no centro da sala, e, reproduzir os movimentos, sendo que em progressão (o primeiro da fila faria o primeiro movimento enquanto os demais ficavam parados, quando o primeiro da fila fizesse o segundo movimento, era pro segundo da fila fazer o primeiro e assim por diante...).
Me sinto no dever de tecer alguns comentários sobre essa parte da reunião. Umas das integrantes da fila, a Aline (acho que era esse o nome dela) teve uma certa dificuldade em fazer o exercício, o que, a meu ver, foi perfeitamente normal. Todavia o que me deixou muito chateado, mais um vez, foi, não só, a falta de paciência dos demais integrantes, tanto dos que estavam de fora da fila, mas principalmente dos que estavam na fila, principalmente do cabeça da fila (Gabriel). Como eu estava de frente pra ele, conseguia ver a raiva, a impaciência, a frustração e até mesmo o desdém em relação a coitada da Aline e ao exercício em si. Acredito que essa não seja uma atitude louvável (a do Gabriel). Que fiquemos impacientes, ainda vá lá, mas desdenhar da guria e do execício já é demais.
Depois de algumas tentativas, a fila conseguiu fazer o exercício.
Seguindo, o Ives mandou que formassemos um circulo, novamente, e que todos deveria repetir o exercício dos movimentos em progressão. Nessa parte foi perfeito! Sandy tava na minha frente e a guria que faz o alongamento comigo estava atrás de mim. Apesar do meu nervosismo, conseguimos estabelecer a sincronia. Foi muito legal.
Posteriormente, dois círulos, um maior e um menor, um fora e um dentro, e, novamente o mesmo exercício, sendo que dessa vez a coisa meio que desandou! Mas foi legal também!
Por fim (em relação aos exercícios), a sala (integrantes) foram divididos em várias fileiras de 4 pessoas, para, novamente fazermos os exercícios dos 4 movimentos. Fantástico! Minha fila foi muito bacana! Senti novamente a sincronia! Consegui visualizar o engate, o encaixe dos movimentos, o que foi o melhor da noite pra mim! Visualizei a essencia dos movimentos. A máquina! Tudo! Fantástico mesmo!!!!!!
Ao final, o Ives deu alguns recados do tipo: Semana que vem não vai ter GTU. Semana que vem serão exibidas as duas produções do GTU do ano passado (Travessa da espera - Acho que é esse o nome - e Dons de Quixote - Esse eu vi e adorei!) na quarta e na quinta respectivamente (Ives disse que era bom que todos pudéssemos assistir, pois algumas cenas desses espetáculos serão incluídas no nosso espetáculo). Ives também deu o feedback da direção acerca de nós, integrantes do GTU, o que foi bastante legal, pois tivemos a noção de que não estamos fazendo feio! Informou ainda que está agendado para o dia 29 de junho a apresentação da prévia do nosso espetáculo. Também nos foi informado que um patrocínio já foi conseguido, sendo que para ser firmado devemos comparecer em peso, sexta-feira na "Paparazzo" (estarei lá apesar de não poder beber nada alcoolico por cinco dias, pois acabei de me vacinar contra a gripe "porquina"!).
The ende...
...Continua...
No início as coisas pareciam que iam dar errado... Pressão no trabalho... Chefe que me prendeu até tarde no gabinete... Saída às pressas do trabalho, tendo inclusive que me trocar dentro do carro no meio do estacionamento do Tribunal... Engarrafamento...
As coisas só começaram a mudar quando cheguei na ETDUFPA! Consegui uma vaga no estacionamento da escola. Achava que estava atrasado, mas quando cheguei a professora (Lúcia Uchoa - um espetáculo!!!!!) havia acabado de chegar e tava almoçando. A aula dela foi fantástica, pois consegui finalmente encontrar o meu tom e o tom das músicas!
Pronto, falei!
Em relação a reunião do GTU (fantástica!) começamos com um bom alongamento/aquecimento. Inicialmente sozinhos, mas depois em duplas, o que me fez lembrar dos treinos de kung fu/wushu. Depois andamos pela sala seguindo o rítimo das batidas. Depois o Ives repetiu um exercício que fizemos no primeiro dia do GTU, que consistia em andarmos pela sala, inicialmente sozinhos, depois em duplas, depois em quadras e assim por diante.
O execício, acredito eu, era pra termos noção que a quantidade de pessoas havia diminuído, de 83/85 para 57.
Após esse exercício, veio a melhor parte da noite! Ives ensinou alguns movimentos, que deveriam ser incluídos na nossa movimentação pela sala (tudo no maldito rítimo do batuque).
Excelente exercício! Primeiro, no círculo, muita repetição para que os 4 movimentos fossem "decorados".
Depois uma tentativa frustrada de aplicar os movimentos durante a caminhada pela sala!
Posteriormente, o Ives chamou 4 voluntários para formarem uma fila no centro da sala, e, reproduzir os movimentos, sendo que em progressão (o primeiro da fila faria o primeiro movimento enquanto os demais ficavam parados, quando o primeiro da fila fizesse o segundo movimento, era pro segundo da fila fazer o primeiro e assim por diante...).
Me sinto no dever de tecer alguns comentários sobre essa parte da reunião. Umas das integrantes da fila, a Aline (acho que era esse o nome dela) teve uma certa dificuldade em fazer o exercício, o que, a meu ver, foi perfeitamente normal. Todavia o que me deixou muito chateado, mais um vez, foi, não só, a falta de paciência dos demais integrantes, tanto dos que estavam de fora da fila, mas principalmente dos que estavam na fila, principalmente do cabeça da fila (Gabriel). Como eu estava de frente pra ele, conseguia ver a raiva, a impaciência, a frustração e até mesmo o desdém em relação a coitada da Aline e ao exercício em si. Acredito que essa não seja uma atitude louvável (a do Gabriel). Que fiquemos impacientes, ainda vá lá, mas desdenhar da guria e do execício já é demais.
Depois de algumas tentativas, a fila conseguiu fazer o exercício.
Seguindo, o Ives mandou que formassemos um circulo, novamente, e que todos deveria repetir o exercício dos movimentos em progressão. Nessa parte foi perfeito! Sandy tava na minha frente e a guria que faz o alongamento comigo estava atrás de mim. Apesar do meu nervosismo, conseguimos estabelecer a sincronia. Foi muito legal.
Posteriormente, dois círulos, um maior e um menor, um fora e um dentro, e, novamente o mesmo exercício, sendo que dessa vez a coisa meio que desandou! Mas foi legal também!
Por fim (em relação aos exercícios), a sala (integrantes) foram divididos em várias fileiras de 4 pessoas, para, novamente fazermos os exercícios dos 4 movimentos. Fantástico! Minha fila foi muito bacana! Senti novamente a sincronia! Consegui visualizar o engate, o encaixe dos movimentos, o que foi o melhor da noite pra mim! Visualizei a essencia dos movimentos. A máquina! Tudo! Fantástico mesmo!!!!!!
Ao final, o Ives deu alguns recados do tipo: Semana que vem não vai ter GTU. Semana que vem serão exibidas as duas produções do GTU do ano passado (Travessa da espera - Acho que é esse o nome - e Dons de Quixote - Esse eu vi e adorei!) na quarta e na quinta respectivamente (Ives disse que era bom que todos pudéssemos assistir, pois algumas cenas desses espetáculos serão incluídas no nosso espetáculo). Ives também deu o feedback da direção acerca de nós, integrantes do GTU, o que foi bastante legal, pois tivemos a noção de que não estamos fazendo feio! Informou ainda que está agendado para o dia 29 de junho a apresentação da prévia do nosso espetáculo. Também nos foi informado que um patrocínio já foi conseguido, sendo que para ser firmado devemos comparecer em peso, sexta-feira na "Paparazzo" (estarei lá apesar de não poder beber nada alcoolico por cinco dias, pois acabei de me vacinar contra a gripe "porquina"!).
The ende...
...Continua...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Diário de Bordo - Dia 13 de maio de 2010
Reunião do GTU ontem foi rápida, mas legal!
Rápida do sentido de que fizemos "poucos" exercícios.
No começo um alongamento/aquecimento/jogo comandado peo Leandro (acho que é esse o nome dele) muito bacana. Pulos e mais pulos!
Depois a equipe de dramaturgia assumiu. Um breve relato da proposta da equipe. Breve explicação sobre Teatro do Absurdo dentro da proposta. Depois montagem de cenas com pessoas indejáveis (que havia sido proposta na reunião passada), cujo ambiente era um shopping center. Divididos os integrantes em quatro grandes grupos, ondem cada grupo montaria uma cena de um ambiente do shopping (banheiro, lojas, local de diversão e praça de alimentação). Meu grupo ficou com a praça de alimentação. Dessa vez, nessa cena, diferentemente da cena do banco, a idéia surgiu do grupo e foi trabalhada por todos, o que de certa forma ajudou bastante na entrega dos integrantes do grupo. O grande esforço foi o de não falarmos todos ao mesmo tempo, motivo pelo qual tinha horas que parecia que eu tava travado! Mas foi legal a experiência de me entregar e de me policiar a não falar junto com todos os outros. Exercício de grande valia.
Depois, um bate-papo com o Ives, o qual pediu um feedback da galera sobre a etapa vencida e espectativas para a nova etapa.
Particularmente, depois de saber a proposta (teatro do absurdo), dos exercícios (Grotowski), métodos de distanciamento (Ionesco) e do vídeo (René Magritte), eu meio que nem sei o que esperar! São coisas tão absurdas e surreais que eu não faço nem ideia do que vem pela frente, no sentido cenico da coisa. Fora que esse negócio de ator-criador é muito novo pra mim, ainda mais quando envolve surrealismo (nunca gostei muito disso, apesar de gostar de Magritte).
Espero que o povo me ajude!
Beijos.
The ende...
Ps.: Só pra constar: estou gostando muito das reuniões do GTU e posso dizer que confio não só no grupo, como também na direção. Acredito que nas postagens anteriores ficaram evidentes os pontos positivos e negativos que eu constatei ao longo das reuniões.
...Continua...
Rápida do sentido de que fizemos "poucos" exercícios.
No começo um alongamento/aquecimento/jogo comandado peo Leandro (acho que é esse o nome dele) muito bacana. Pulos e mais pulos!
Depois a equipe de dramaturgia assumiu. Um breve relato da proposta da equipe. Breve explicação sobre Teatro do Absurdo dentro da proposta. Depois montagem de cenas com pessoas indejáveis (que havia sido proposta na reunião passada), cujo ambiente era um shopping center. Divididos os integrantes em quatro grandes grupos, ondem cada grupo montaria uma cena de um ambiente do shopping (banheiro, lojas, local de diversão e praça de alimentação). Meu grupo ficou com a praça de alimentação. Dessa vez, nessa cena, diferentemente da cena do banco, a idéia surgiu do grupo e foi trabalhada por todos, o que de certa forma ajudou bastante na entrega dos integrantes do grupo. O grande esforço foi o de não falarmos todos ao mesmo tempo, motivo pelo qual tinha horas que parecia que eu tava travado! Mas foi legal a experiência de me entregar e de me policiar a não falar junto com todos os outros. Exercício de grande valia.
Depois, um bate-papo com o Ives, o qual pediu um feedback da galera sobre a etapa vencida e espectativas para a nova etapa.
Particularmente, depois de saber a proposta (teatro do absurdo), dos exercícios (Grotowski), métodos de distanciamento (Ionesco) e do vídeo (René Magritte), eu meio que nem sei o que esperar! São coisas tão absurdas e surreais que eu não faço nem ideia do que vem pela frente, no sentido cenico da coisa. Fora que esse negócio de ator-criador é muito novo pra mim, ainda mais quando envolve surrealismo (nunca gostei muito disso, apesar de gostar de Magritte).
Espero que o povo me ajude!
Beijos.
The ende...
Ps.: Só pra constar: estou gostando muito das reuniões do GTU e posso dizer que confio não só no grupo, como também na direção. Acredito que nas postagens anteriores ficaram evidentes os pontos positivos e negativos que eu constatei ao longo das reuniões.
...Continua...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Diário de Bordo - Dia 12 de maio de 2010
A reunião do GTU ontem foi muito bacana, apesar de ter sido bem diferente das anteriores.
Nada de aquecimento/alongamento/jogos/cenas e afins. O que de uma certa forma foi maravilhoso dado o meu esgotamento físico devido ao dia estressante e agitado demais!
Ontém nos foi exibido um vídeo sobre vida e obra de René Magritte, um artista surrealista (fodástico) Belga.
O vídeo foi exibido, pois Magritte será a inspiração para a construção do cenário e tudo mais.
Uma ótima escolha, a meu ver.
Já o conhecia, sem saber que o conhecia! Um grande amigo da universidade vivia me mostrando as obras do Magritte, sendo que eu nunca tinha ligado o nome a pessoa.
Depois do vídeo um rápido feedback, exibição do guarda-chuva do Lucas (acho que era esse o nome do guri) e breves palavras do Ives, onde ele dizia que uma etapa do programa estava sendo concluída e que a partir da semana que vem as coisas vão começar a "pegar"...
Pronto.
The ende!
Quanto ao comentário deixado pela Rose, no meu post sobre o diário de bordo do dia 27 de abril de 2010, primeiramente, gostaria de me desculpar por só agora estar comentando algo a respeito. É que como ninguém comenta nada aqui, eu só li o comentário mencionado, ontem, dia 11 de maio de 2010. Em segundo lugar, gostaria de agradecer pelo elogio. Em relação ao comentário em si, tenho a dizer que eu estava me referindo (dando nome aos bois - pelo menos aos que eu sei como se chamam!) ao Gabriel (acredito que seja Mello o sobrenome) e ao Haroldo (equipe de dramaturgia). Não lembro os nomes dos demais. Em relação a voce, Rose, não se preocupe, pois ao contrário dos citados, a cada dia que passa, me é um enorme prazer trabalhar/aprender/conviver com voce. Sua paciência e seu trato com as pessoas do grupo, em especial aos que estão começando, deveriam ser copiados pelos demais! Com voce, posso dizer honestamente que não me sinto intimidado, ao contrário, me sinto mais a vontade para me "soltar" mais e a produzir mais. O mesmo acontece quando estou com a Patrícia Zulu, outra pessoa do GTU que eu gosto muito e com o próprio Ives. Sem falar ainda, Rose, que em um dos meus posts (o do diário de bordo do dia 15 de abril de 2010) eu cito um pequeno jogo que nós dois fizemos durante um dos jogos no GTU e que acabou colando na hr e, agora que eu sei que vc ta lendo, queria te agradecer pela paciência, pela trato comigo e principalmente pelo jogo que fizemos no dia 15 de abril. Saiba que vc pode contar comigo. Beijos
...Continua...
Nada de aquecimento/alongamento/jogos/cenas e afins. O que de uma certa forma foi maravilhoso dado o meu esgotamento físico devido ao dia estressante e agitado demais!
Ontém nos foi exibido um vídeo sobre vida e obra de René Magritte, um artista surrealista (fodástico) Belga.
O vídeo foi exibido, pois Magritte será a inspiração para a construção do cenário e tudo mais.
Uma ótima escolha, a meu ver.
Já o conhecia, sem saber que o conhecia! Um grande amigo da universidade vivia me mostrando as obras do Magritte, sendo que eu nunca tinha ligado o nome a pessoa.
Depois do vídeo um rápido feedback, exibição do guarda-chuva do Lucas (acho que era esse o nome do guri) e breves palavras do Ives, onde ele dizia que uma etapa do programa estava sendo concluída e que a partir da semana que vem as coisas vão começar a "pegar"...
Pronto.
The ende!
Quanto ao comentário deixado pela Rose, no meu post sobre o diário de bordo do dia 27 de abril de 2010, primeiramente, gostaria de me desculpar por só agora estar comentando algo a respeito. É que como ninguém comenta nada aqui, eu só li o comentário mencionado, ontem, dia 11 de maio de 2010. Em segundo lugar, gostaria de agradecer pelo elogio. Em relação ao comentário em si, tenho a dizer que eu estava me referindo (dando nome aos bois - pelo menos aos que eu sei como se chamam!) ao Gabriel (acredito que seja Mello o sobrenome) e ao Haroldo (equipe de dramaturgia). Não lembro os nomes dos demais. Em relação a voce, Rose, não se preocupe, pois ao contrário dos citados, a cada dia que passa, me é um enorme prazer trabalhar/aprender/conviver com voce. Sua paciência e seu trato com as pessoas do grupo, em especial aos que estão começando, deveriam ser copiados pelos demais! Com voce, posso dizer honestamente que não me sinto intimidado, ao contrário, me sinto mais a vontade para me "soltar" mais e a produzir mais. O mesmo acontece quando estou com a Patrícia Zulu, outra pessoa do GTU que eu gosto muito e com o próprio Ives. Sem falar ainda, Rose, que em um dos meus posts (o do diário de bordo do dia 15 de abril de 2010) eu cito um pequeno jogo que nós dois fizemos durante um dos jogos no GTU e que acabou colando na hr e, agora que eu sei que vc ta lendo, queria te agradecer pela paciência, pela trato comigo e principalmente pelo jogo que fizemos no dia 15 de abril. Saiba que vc pode contar comigo. Beijos
...Continua...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Diário de Bordo - Dia 06 de maio de 2010
Voltei a ser criança!!!!!!!
hahaha
A reunião do GTU ontem foi fantástica!
Me senti com 5 anos de idade!
Mais execrícios do Jerzy Grotowski, sendo que dessa vez eu quase cheguei no meu limite!
Sentir uma dor suportável, mas quase indo pro insuportável.
Dessa vez foi mais fácil manter a concentração na respiração, e, com isso, deu pra aguentar bastante a dor.
Decobri que a minha respiração já não está mais tão desordenada de modo que tenho exercitado bastante meu diafragma, e sei que tal fato se dá pelos constantes exercícios do técnico (principalmente em voz e dicção e em tecnicas corporais) e do próprio GTU.
Descobri também, como é ruim suar pelas mãos! Hahahahahaha. Durante o exercício da "ponte" minha mão, por estar super molhada de suor, escorregava no chão ai eu não conseguia manter a posição. Da primeira vez que escorregou eu não consegui me segurar e acabei caindo de lado e batendo minha costa, que por sinal ta doendo hoje (não muito, mas tá).
Depois, aprendemos mais uma técnica de distanciamento do Ionesco. Dessa vez tínhamos que levar comida pra cena.
Colocar na boca e falar de boca cheia, de modo que a comunicação se tornasse impossível.
Naturalmente, a comunicação já é impossível, pois todo mundo gosta de falar ao mesmo tempo!! Com a boca cheia de comida foi pior ainda! hahahahaha
Devo admitir que foi ótimo fazer isso! Me lembrei da minha época de moleque em que eu queria falar de boca cheia e não podia por causa da mamãe!
A sala ficou uma zona e completamente imunda!
Mas valeu a pena.
Teve um exercício (antes das cenas) em que tínhamos que escrever qualquer coisa sobre um determinado tema (que no meu caso foi "família") e depois um representante do grupo iria ler tudo que estava escrito no papel (era um só papel para todo o grupo). Foi bem engraçado. Principalmente o do grupo da "religião".
Por fim, um breve bate-papo com o Ives, onde nos foi explicada a função de tais exercícios (Grotowski) e dos métodos (Ionesco), além de nos ter sido comunicado que, por enquanto, a equipe está ajudando na montagem das cenas e tals, mas posteriormente tal fato ficará por nossa própria conta e risco (o que de certa forma é interessante, mas que me deixa nervoso porque por enquanto eu ainda estou com "criatividade limitada").
Levei o guarda-chuva e a lata.
Por hoje é só...
...Continua...
hahaha
A reunião do GTU ontem foi fantástica!
Me senti com 5 anos de idade!
Mais execrícios do Jerzy Grotowski, sendo que dessa vez eu quase cheguei no meu limite!
Sentir uma dor suportável, mas quase indo pro insuportável.
Dessa vez foi mais fácil manter a concentração na respiração, e, com isso, deu pra aguentar bastante a dor.
Decobri que a minha respiração já não está mais tão desordenada de modo que tenho exercitado bastante meu diafragma, e sei que tal fato se dá pelos constantes exercícios do técnico (principalmente em voz e dicção e em tecnicas corporais) e do próprio GTU.
Descobri também, como é ruim suar pelas mãos! Hahahahahaha. Durante o exercício da "ponte" minha mão, por estar super molhada de suor, escorregava no chão ai eu não conseguia manter a posição. Da primeira vez que escorregou eu não consegui me segurar e acabei caindo de lado e batendo minha costa, que por sinal ta doendo hoje (não muito, mas tá).
Depois, aprendemos mais uma técnica de distanciamento do Ionesco. Dessa vez tínhamos que levar comida pra cena.
Colocar na boca e falar de boca cheia, de modo que a comunicação se tornasse impossível.
Naturalmente, a comunicação já é impossível, pois todo mundo gosta de falar ao mesmo tempo!! Com a boca cheia de comida foi pior ainda! hahahahaha
Devo admitir que foi ótimo fazer isso! Me lembrei da minha época de moleque em que eu queria falar de boca cheia e não podia por causa da mamãe!
A sala ficou uma zona e completamente imunda!
Mas valeu a pena.
Teve um exercício (antes das cenas) em que tínhamos que escrever qualquer coisa sobre um determinado tema (que no meu caso foi "família") e depois um representante do grupo iria ler tudo que estava escrito no papel (era um só papel para todo o grupo). Foi bem engraçado. Principalmente o do grupo da "religião".
Por fim, um breve bate-papo com o Ives, onde nos foi explicada a função de tais exercícios (Grotowski) e dos métodos (Ionesco), além de nos ter sido comunicado que, por enquanto, a equipe está ajudando na montagem das cenas e tals, mas posteriormente tal fato ficará por nossa própria conta e risco (o que de certa forma é interessante, mas que me deixa nervoso porque por enquanto eu ainda estou com "criatividade limitada").
Levei o guarda-chuva e a lata.
Por hoje é só...
...Continua...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
É agora...
Pronto...
Aconteceu...
Medo de verdade...
Frio na barriga...
Tremedeira...
Insonia...
Vejo pedras...
Pedras bem grandes...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Dói tanto...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Por que as lágrimas teimam em cair?
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Preciso de ajuda...
Aconteceu...
Medo de verdade...
Frio na barriga...
Tremedeira...
Insonia...
Vejo pedras...
Pedras bem grandes...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Dói tanto...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Por que as lágrimas teimam em cair?
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Não quero desistir...
Preciso de ajuda...
Diário de Bordo - Dia 04 de maio de 2010
Ontem o encontro do GTU foi excelente!
Cheguei atrasado porque o Beto prendeu a gente em sala numa aula fantástica!
O aquecimento/alongamento foi coordenado pelo Ives e foi muito bom.
Limites... Senti que eles não existem ontem!
Após o alongamento teve um exercício proposto pelo Ives que fez extrapolar todos os limites físicos e psicológicos.
Tinhamos que ficar em dadas posições por um tempo.
No início era td light, mas depois de um tempo na mesma posição as coisas começavam a complicar.
Dor... A concetração foi pras cucuias!!!!
Muita dor... Gritos de todos os jeitos (até palavrões).
Todavia, não sei se é pq eu sou muito comedido e controlado, e de certa forma acostumado com a dor, mas acho que o Ives poderia ter forçado mais.
Gritei, mas gritei mais pelo coro que se formava. Aguentava ficar um pouco mais até poder/querer gritar de verdade.
Fica a dica!!! (já sinto que vou me foder nos proximos encontros por causa disso).
Depois, de volta as cenas....
Sinceramente, não aguento mais a cena do banco e isso ta se tornando visível. Os idealizadores da cena simplesmente não vão mais pras reuniões e como eles meio que jogaram na nossas costas a cena, as coisas ficam complicadas.
Mas foi interessante a condução da cena dessa vez.
Ives quem comandou a festa a partir dos métodos do Ionesco.
Na nossa cena o método utilizado foi o da inclusão da matéria (guarda-chuva) na cena, de modo os objetos ocupavam os lugares junto/das pessoas.
Muito interessante a experiência.
Na segunda cena o método utilizado foi o de metamorfose do corpo. Toda vez que o professor repreendia alguem, esse alguem passava a agir como bebê.
Na terceira cena o método foi o do extrangeirismo (neologismo?!) onde no meio das frases ditas pelos integrantes do grupo uma palavra tinha que ser em outra língua.
Gostei muito do encontro de ontem.
Esqueci o guarda-chuva.
Absurdo se formando!!!!!
Cheguei atrasado porque o Beto prendeu a gente em sala numa aula fantástica!
O aquecimento/alongamento foi coordenado pelo Ives e foi muito bom.
Limites... Senti que eles não existem ontem!
Após o alongamento teve um exercício proposto pelo Ives que fez extrapolar todos os limites físicos e psicológicos.
Tinhamos que ficar em dadas posições por um tempo.
No início era td light, mas depois de um tempo na mesma posição as coisas começavam a complicar.
Dor... A concetração foi pras cucuias!!!!
Muita dor... Gritos de todos os jeitos (até palavrões).
Todavia, não sei se é pq eu sou muito comedido e controlado, e de certa forma acostumado com a dor, mas acho que o Ives poderia ter forçado mais.
Gritei, mas gritei mais pelo coro que se formava. Aguentava ficar um pouco mais até poder/querer gritar de verdade.
Fica a dica!!! (já sinto que vou me foder nos proximos encontros por causa disso).
Depois, de volta as cenas....
Sinceramente, não aguento mais a cena do banco e isso ta se tornando visível. Os idealizadores da cena simplesmente não vão mais pras reuniões e como eles meio que jogaram na nossas costas a cena, as coisas ficam complicadas.
Mas foi interessante a condução da cena dessa vez.
Ives quem comandou a festa a partir dos métodos do Ionesco.
Na nossa cena o método utilizado foi o da inclusão da matéria (guarda-chuva) na cena, de modo os objetos ocupavam os lugares junto/das pessoas.
Muito interessante a experiência.
Na segunda cena o método utilizado foi o de metamorfose do corpo. Toda vez que o professor repreendia alguem, esse alguem passava a agir como bebê.
Na terceira cena o método foi o do extrangeirismo (neologismo?!) onde no meio das frases ditas pelos integrantes do grupo uma palavra tinha que ser em outra língua.
Gostei muito do encontro de ontem.
Esqueci o guarda-chuva.
Absurdo se formando!!!!!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Há quem prefira urtigas...
Há quem prefira urtigas...
De vez em quando paro e penso nesse título. Nunca poderia imaginar que o título de um livro seria tão importante pra mim. Um livro que de certa forma, na opinião de muitos, nem é tão bom, mas que fez uma diferença enorme na minha vida. E o título? Ele já diz tudo. Há quem prefira urtigas...
A medida que vivo, coisa que tem sido muito dificil ultimamente, descubro que existem pessoas que preferem urtigas... Pessoas que, em uma interpretação do título, se submetem a tudo por um grande nada... E pessoas que não se submetem a nada, pela esperança de um grande tudo... Pessoas que se acomodam com o que tem... Pessoas que lutam por cada vez mais... Pessoas que não sabem o que querem... Pessoas que acham que sabem... Pessoas que de fato sabem... Pessoas que escolhem...
Escolhas... Palavra que diariamente ecoa na minha cabeça... Cada dia é feito de escolhas e com cada escolha que fazemos adquirimos uma consequência que devemos aceitar. Teve uma época que eu costumava dizer: "Escolhas devem ser feitas e consequências devem ser aceitas".
Escolhas... Uns são maduros demais para elas. Outros, imaturos demais. Existem ainda aqueles em que a dúvida é tão grande, que qualquer escolha, por mínima que seja, se torna um martírio. Em contrapartida, existem aqueles que as fazem, as escolhas, como se todas fossem como a decisão de tomar água quando se está com sede. No fim das contas, todos temos e devemos que fazer escolhas, até a de não querer faze-las.
Em relação as consequências, na minha singela opinião, ninguém é maduro o suficiente para aceitá-las. Uma coisa é escolher e outra é enfrentar as consequências das escolhas. Digo isso, pois, por mais que na nossa cabeça já tenhamos traçado "todas" as possibilidades de acontecimentos, o acontecimento em si, sempre vai ser diferente de tudo que se tenha imaginado. A mente humana é muito fértil. Pensamos, pensamos, pensamos, depois de tanto pensar, planejamos e depois de planejarmos é que enfrentamos. É evidente que cada pessoa tem seu passo a passo com modificações inerentes à sua individualidade, mas no fundo, o processo é o mesmo.
Ademais, digo que não estamos maduros para aceitar as consequências de nossas escolhas, exatamente pelo fato delas entrarem no campo das possibilidades/probabilidades e isso, por si só, já nos torna impotentes, a priori.
O que vai fazer toda a diferença, é como vamos agir, a partir do baque inicial de tais consequências. Me atrevo a dizer que, somente depois desse baque, é que passamos a de fato a aceita-las, as consequencias. E a forma como cada um lida com isso é sempre única. Uns se amedrontam, mas continuam firmes. Outros se amedrontam e desistem. Outros entram em pânico e acabam ficando inertes. Todavia, e é nesse grupo que eu espero me incluir, existem aqueles que não se amedrontam. Existem aqueles que tem fé e ficam mais firmes que antes. Ter fé. Esperança. Macete bom esse.
Mas tem uma coisa que é muito bacana nisso tudo: Não importa qual seja sua escolha, bem como qual a consequência dela e o modo como você lida com isso, no fim de tudo, a experiência valeu. Tudo nessa vida é válido e nos torna pessoas de verdade. Tudo nessa vida contribui para o nosso crescimento.
Escolhas...
Já fiz a minha. Uns me chamam de louco. Outros me dão parabens pela força (apesar de saber que a verdadeira força começará agora, com a consequência dessa escolha). Se foi a certa ou a errada, fica a cargo de Deus a resposta... Mas e você? Já fez a sua?
Lembre-se sempre: Há quem prefira urtigas...
De vez em quando paro e penso nesse título. Nunca poderia imaginar que o título de um livro seria tão importante pra mim. Um livro que de certa forma, na opinião de muitos, nem é tão bom, mas que fez uma diferença enorme na minha vida. E o título? Ele já diz tudo. Há quem prefira urtigas...
A medida que vivo, coisa que tem sido muito dificil ultimamente, descubro que existem pessoas que preferem urtigas... Pessoas que, em uma interpretação do título, se submetem a tudo por um grande nada... E pessoas que não se submetem a nada, pela esperança de um grande tudo... Pessoas que se acomodam com o que tem... Pessoas que lutam por cada vez mais... Pessoas que não sabem o que querem... Pessoas que acham que sabem... Pessoas que de fato sabem... Pessoas que escolhem...
Escolhas... Palavra que diariamente ecoa na minha cabeça... Cada dia é feito de escolhas e com cada escolha que fazemos adquirimos uma consequência que devemos aceitar. Teve uma época que eu costumava dizer: "Escolhas devem ser feitas e consequências devem ser aceitas".
Escolhas... Uns são maduros demais para elas. Outros, imaturos demais. Existem ainda aqueles em que a dúvida é tão grande, que qualquer escolha, por mínima que seja, se torna um martírio. Em contrapartida, existem aqueles que as fazem, as escolhas, como se todas fossem como a decisão de tomar água quando se está com sede. No fim das contas, todos temos e devemos que fazer escolhas, até a de não querer faze-las.
Em relação as consequências, na minha singela opinião, ninguém é maduro o suficiente para aceitá-las. Uma coisa é escolher e outra é enfrentar as consequências das escolhas. Digo isso, pois, por mais que na nossa cabeça já tenhamos traçado "todas" as possibilidades de acontecimentos, o acontecimento em si, sempre vai ser diferente de tudo que se tenha imaginado. A mente humana é muito fértil. Pensamos, pensamos, pensamos, depois de tanto pensar, planejamos e depois de planejarmos é que enfrentamos. É evidente que cada pessoa tem seu passo a passo com modificações inerentes à sua individualidade, mas no fundo, o processo é o mesmo.
Ademais, digo que não estamos maduros para aceitar as consequências de nossas escolhas, exatamente pelo fato delas entrarem no campo das possibilidades/probabilidades e isso, por si só, já nos torna impotentes, a priori.
O que vai fazer toda a diferença, é como vamos agir, a partir do baque inicial de tais consequências. Me atrevo a dizer que, somente depois desse baque, é que passamos a de fato a aceita-las, as consequencias. E a forma como cada um lida com isso é sempre única. Uns se amedrontam, mas continuam firmes. Outros se amedrontam e desistem. Outros entram em pânico e acabam ficando inertes. Todavia, e é nesse grupo que eu espero me incluir, existem aqueles que não se amedrontam. Existem aqueles que tem fé e ficam mais firmes que antes. Ter fé. Esperança. Macete bom esse.
Mas tem uma coisa que é muito bacana nisso tudo: Não importa qual seja sua escolha, bem como qual a consequência dela e o modo como você lida com isso, no fim de tudo, a experiência valeu. Tudo nessa vida é válido e nos torna pessoas de verdade. Tudo nessa vida contribui para o nosso crescimento.
Escolhas...
Já fiz a minha. Uns me chamam de louco. Outros me dão parabens pela força (apesar de saber que a verdadeira força começará agora, com a consequência dessa escolha). Se foi a certa ou a errada, fica a cargo de Deus a resposta... Mas e você? Já fez a sua?
Lembre-se sempre: Há quem prefira urtigas...
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